28 maio 2011

A religião verdadeiramente perseguida no mundo hoje é o cristianismo! Ou: de corajosos e covardes

Os nazistas capturavam vilarejos na Segunda Guerra e transformavam os civis em reféns. A cada soldado alemão morto no conflito, podiam executar, sei lá, cem civis. Mas nem eles matavam pessoas sob o pretexto de que o Mein Kampf tinha sido vilipendiado… É claro que estou fazendo uma ironia macabra! É para ver se certos cérebros ligam nem que seja no tranco! É inacreditável— ou melhor: é acreditável, mas é espantoso! — que delinqüentes intelectuais no Ocidente responsabilizem dois pastores imbecis, que queimaram um exemplar do Corão no EUA, pelos atentados terroristas no Afeganistão!

Com raras exceções, a imprensa ocidental teve a moralidade seqüestrada pela lógica do terrorismo islâmico. É um troço escandaloso! Durante a “revolução egípcia”, a chamada “Primavera Árabe”, que leva Arnaldo Jabor ao delírio, igrejas foram queimadas, cristãos foram assassinados pelo simples fato de… serem cristãos!, casas foram invadidas. Procurem saber o que a imprensa noticiou a respeito. Quase nada!

Atenção! Há, sim, uma religião perseguida no mundo hoje. É o cristianismo! A quase totalidade de mortes em razão de perseguição religiosa se dá contra cristãos: na Nigéria, no Sudão, na Indonésia, em quase todos os países árabes, sejam eles aliados do Ocidente ou não. Há quase dois milhões de filipinos católicos trabalhando na Arábia Saudita, fazendo o serviço que os nativos se negam a fazer. Estão proibidos de cultuar sua religião. A transgressão é considerada um crime grave. Na Nigéria, no Sudão ou na Indonésia, não se queimam exemplares da Bíblia, não; queimam-se pessoas mesmo!

Ninguém dá a menor pelota porque, afinal, o cristianismo é considerado uma religião ocidental — o que, diga-se, chega a ser uma outra burrice histórica; está fora das “vítimas influentes”. Até a minoria Bahá-í, no Irã, tem mais prestígio. Quando digo “até”, não é para subestimar ninguém. A questão não é qualitativa, mas quantitativa. São milhões os cristãos submetidos ao regime de terror, sem que isso comova os “defensores da humanidade”. Parece que o cristianismo não merece nem o olhar caridoso nem o militante.

Não obstante, em nome da “tolerância” religiosa, os nossos “pensadores” eximem de seus próprios crimes os facínoras afegãos que saem degolando a primeira coisa que se mova — desde que estrangeira — para protestar contra a “violação” de seu livro sagrado.

A que se deve isso? Por incrível que pareça, a esquerda antiamericana, antiocidental, vê no islamismo uma espécie de aliado, ainda que regimes fundamentalistas, ainda que os comunas sejam os primeiros a ir para a forca quando os regimes fundamentalistas se instalam. Os esquerdistas ainda não perceberam que só a democracia ocidental, que eles adoram odiar, garante-lhes a devida segurança para que possam tentar destruir a… democracia ocidental.

De resto, detesto gente covarde! E covardes protestam contra a queima de exemplares do Corão nos Estados Unidos. Os realmente corajosos vão protestar contra a queima de Bíblias em Cabul!!!

Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-religiao-verdadeiramente-perseguida-no-mundo-hoje-e-o-cristianismo-ou-de-corajosos-e-covardes/

15 maio 2011

Ativista dos direitos humanos vê face de fascismo em conferência de direitos humanos da UE

VIENA, Áustria, 13 de maio de 2011 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — Nem mesmo a profissional experiente em guerra cultural estava preparada para as intimidações que recebeu num encontro oficial de direitos humanos da União Europeia. Ela também não estava preparada para presenciar o que viu: ativistas homossexuais dando vivas por condutas violentas contra os cristãos.
Dra. Gudrun Kugler
A Dra. Gudrun Kugler dirige uma organização de direitos humanos com sede em Viena chamada Observatório da Intolerância e Discriminação contra os Cristãos na Europa, a qual monitora e registra o que alguns chamam de “cristianofobia”. O professor Joseph Weiler da Escola de Direito da Universidade de Nova Iorque inventou o termo depois que Rocco Buttiglione foi rejeitado em 2004 para um cargo de elevada posição na Comissão Europeia por suas convicções cristãs acerca da homossexualidade.
A discriminação contra os cristãos por suas convicções está crescendo no mundo inteiro, inclusive no que alguns consideram ser a Europa tolerante. Alguns meses atrás, um casal cristão foi informado de que não mais poderia trabalhar como pais adotivos pelo fato de que tinham a opinião cristã sobre a homossexualidade. Um eletricista governamental do Reino Unido recentemente enfrentou demissão por mostrar um crucifixo no painel de instrumentos da van de sua empresa. Uma multidão em Bruxelas deu vivas quando um arcebispo foi atacado com tortas de creme.
No ano passado, Kugler foi aceita na comissão consultiva da Plataforma de Direitos Fundamentais da Agência de Direitos Fundamentais, uma convenção de organizações não governamentais preocupadas com direitos humanos. A aceitação dela não ocorreu sem polêmica. Kugler é conhecida por se opor a adoções de crianças por duplas gays. Ela foi investigada por um funcionário da Agência por três meses para garantir que a “oposição dela à adoção de crianças por duplas gays não seja uma violação de direitos fundamentais”.
O que Kugler sabe é que boa parte da discriminação contra os cristãos na Europa vem dos grupos homossexuais de pressão política e legal e que muitas vezes a agenda homossexual triunfa sobre a liberdade de religião em áreas oficiais.
No mês passado Kugler apresentou um documento elaborado por sua organização, o Relatório de Cinco Anos de Intolerância contra os Cristãos na Europa, na conferência sobre sociedade civil da Agência. Num informe no site MercatorNet.com Kugler disse que “estava consciente de que minha audiência não seria favorável, já que o combate à homofobia é sempre a principal preocupação desses encontros”.
Apesar disso, Kugler sugeriu para a organização que a realização de um “beijaço” na Catedral de Notre Dame em Paris não era algo que demonstrava respeito aos cristãos. Ela disse que imagens anticristãs em paradas homossexuais, inclusive deboches do crucifixo, eram demonstrações semelhantes de falta de respeito.
Kugler sugeriu: “Ninguém deveria ser mandado para a cadeia por declarar de forma respeitosa uma opinião que não defende o uso de violência”. A multidão de direitos humanos gritou “Não!” Alguns responderam: “As pessoas deveriam ir para a cadeia pelo que dizem, se for um comentário negativo contra um grupo minoritário vulnerável…” Kugler disse que um funcionário da Agência de Direitos Fundamentais fez com a cabeça sinal de que estava concordando.
Kugler também relatou para o grupo como uma farmácia de Berlim sofreu vandalismo por recusar vender a pílula do dia seguinte, que tem função às vezes micro-abortiva. As janelas da casa do farmacêutico foram quebradas e sua farmácia foi destroçada. Um dos participantes gritou: “Muito justo!”
Kugler escreveu no MercatorNet que ela “ama os direitos humanos, e estou contente com o fato de que os direitos humanos estejam ocupando um lugar tão proeminente na sociedade de hoje. Mas eles são vulneráveis ao fundamentalismo e às ideologias. Enquanto os direitos fundamentais forem usados para promover a agenda de alguns grupos radicais, eles nunca serão plenamente respeitados”.
Publicado com a permissão de C-Fam.org

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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