13 março 2013

"El árbol de tu personalidad" - Livro para download



Como havíamos falado para vocês segue o link para download desse excelente livro que trata a respeito das características de vários tipos de personalidade. É uma grande ajuda para que compreeendamos melhor como somos, do que necessitamos e como podemos compreender os  outros. É um livro em espanhol. Como sabemos que muitas de vocês  conhecem esse idioma, resolvemos compartilhar esse link com vocês.

Boa leitura!






12 março 2013

LIDANDO COM A CONCUPISCÊNCIA



Por Joseph Pipa Jr.

Elas estão tão perto de nós quanto nossa própria pele, a tríade de concupiscências descritas pelo apóstolo João: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, e a soberba da vida (1 João 2:16). Estes excessivos e proibidos desejos do pecador são a fonte do pecado, como Tiago nos aponta ao ensinar que Deus não nos tenta a pecar, “Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;  então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tiago 1:14-15 – AA).
O homem natural é cativo de suas próprias concupiscências (Romanos 3:10-18), mas em nossa conversão, por causa de nossa união com Cristo, somos libertos do domínio das concupiscências: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Romanos 6:12-14 – AA).
Deus, contudo, em sua inescrutável sabedoria, determinou deixar dentro de seus filhos e filhas convertidos, um remanescente de pecado; e esse remanescente reside nas concupiscências. Por isso, o mesmo apóstolo que anunciou que estamos mortos para o domínio do pecado, registrou suas lutas: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7:18-19).
Estamos todos bem cientes da luta contra os assediantes pecados de nossas concupiscências. Eles vêm em diversas vestimentas diferentes, incluindo materialismo, poder e orgulho. Mas aqui eu irei focar no problema da concupiscência sexual. Todos nós reconhecemos que o pecado sexual é uma epidemia na igreja de hoje. Mal passa uma semana sem que saibamos de outro líder eclesiástico que foi exposto em adultério, fornicação, homossexualidade ou pornografia.
As tentações sexuais estão em todo lugar; somos bombardeados com tentações sexuais via vestuário (ou a falta dele), televisão, outdoors, canções, linguagem sugestiva e convites no Facebook. Tome, por exemplo, a pornografia. Uma pessoa não tem mais que entrar numa loja e comprar material pornográfico — ela está tão próxima quanto a privacidade da tela do seu computador, e é poderosamente viciante.
Mas nós temos que sucumbir? A resposta, como observado acima, é não. Nós não estamos sob o domínio do pecado. Contudo, precisamos tomar precauções diárias. Fundamentalmente, nossas famílias e igrejas precisam nutrir uma cultura de castidade, enfatizando a pureza sexual no pensamento, no vestuário, na linguagem e no comportamento. Tal cultura começa com pais em casa e líderes (pastores e outros líderes com suas esposas) na congregação.
Devemos cuidadosamente usar os meios da graça — adoração pública, pregação, oração, sacramentos, jejum, e culto privado e familiar. Acima de tudo, devemos nos agarrar a Cristo.
Também precisamos desenvolver hábitos que nos ajudarão a guardar o coração. No livreto Impure Lust (Concupiscência Impura), John Flavel deu sete instruções para lidar com a concupiscência:


1. Peça a Deus um coração limpo, renovado e santificado pela graça salvadora.

Nós devemos sempre começar com o coração, pois ele é a fonte de tudo o mais (Mateus 15:19), e Deus promete responder as nossas orações conforme oramos de acordo com sua vontade (João 14:13-14). Devemos buscar o poder santificador do Espírito Santo.


2. Caminhe no temor de Deus o dia inteiro, e com a sensação de que seus olhos oniscientes estão sempre sobre você.

Com quê frequência nosso comportamento é ditado por quem está observado. Nós esquecemos de que ele vê tudo.


3. Evite companhias lascivas, e a sociedade de pessoas impuras; eles são alcoviteiros da concupiscência.

Más companhias corrompem bons costumes. Lembre-se de que esta instrução não apenas inclui nossos contatos pessoais, mas aqueles que encontramos em filmes, música, livros, revistas e computadores.


4. Exercite-se em seu chamado diligentemente; será um excelente meio de prevenir tal pecado.

Você já ouviu o ditado: “Cabeça vazia é oficina do Diabo.”


5. Restrinja seu apetite: não se alimente em excesso.

Esta instrução não significa que não possamos desfrutar dos bons presentes de Deus que são a comida e a bebida e do prazer de festejar com amigos, mas é um sóbrio lembrete de que se exageramos em nossos apetites físicos em uma área, seremos mais inclinados a cair em outras áreas.


6. Escolha um cônjuge e se deleite naquele que você escolheu.

Um dos discernimentos libertadores da Reforma é que dentro do casamento, o sexo é para o prazer e é uma proteção dada por Deus contra desejos ilícitos.


7. Tome cuidado para não entrar em um caminho de pecado, especialmente a superstição e a idolatria; em cujos casos, e como uma punição de cujos males Deus frequentemente entrega os homens a tais vis afeições (Romanos 1:25-26).

Pecado inevitavelmente gera pecado.
Dessas maneiras, a igreja pode guardar seu povo. Pratique e ensine estas coisas.


Por Joseph Pipa Jr. Extraído do site ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: Dealing with Lust.


Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/03/joseph-pipa-jr-lidando-com-a-concupiscencia/#ixzz2NL4esvRZ

02 março 2013

ESTE MUNDO: PARQUE DE DIVERSÕES OU CAMPO DE BATALHA? – A.W.TOZER



As coisas não são para nós apenas aquilo que são, mas aquilo que julgamos que sejam. O que vale dizer que nossa atitude em re­lação a elas em análise final, é mais importante do que as coisas em si.
Este é um conhecimento comum, como uma moeda velha, amaciada pelo uso. Todavia, traz sobre si a marca da verdade e não deve ser rejeitado por ser familiar.

Um desses fatos é o mundo em que vivemos. Ele está aqui e tem estado aqui através dos séculos. Esse é um fato estável, prati­camente imutável como o passar do tempo, mas quão diferente é a visão do homem moderno daquela de nossos país. Vemos clara­mente neste ponto como é enorme o poder da interpretação. O mun­do para todos nós não é apenas aquilo que é, mas aquilo que cremos que seja. E o sofrimento ou a felicidade depende em grande parte de   nossa  interpretação.

Sem ser preciso ir muito além da época em que nosso país foi descoberto e começou a desenvolver-se, podemos observar o imenso contraste entre o comportamento moderno e o de nossos ancestrais. Nos primeiros tempos, quando o cristianismo exercia influência pre­dominante sobre o nosso modo de pensar, os homens concebiam o mundo como um campo de batalha. Nossos pais acreditavam  que o pecado, o diabo e o inferno compunham uma força única; enquanto Deus, a justiça e o céu eram aforça contrária à deles. Os dois po­deres estavam em luta constante na natureza humana, sendo a sua inimizade profunda, grave e irreconciliável. O homem,segundo nos­sos pais, tinha de escolher qual o lado em que queria ficar; não podendo manter-se neutro. Para ele era um caso de vida ou morte, céu ou inferno, e se decidisse colocar-se ao lado de Deus, podia esperar guerradeclarada contra os inimigos do Senhor. A luta seria real e mortífera, durandoenquanto houvesse vida aqui na terra. Os homens consideravam o céu como umavolta da guerra, uma deposição da espada, a fim de gozar da paz do lar preparado para eles.

Os sermões e hinos daqueles dias tinham quase sempre um tom marcial, ou talvez um traço de saudade do lar. O soldado cristão pensava no lar, no descanso, na reunião com os seus, e sua voz se alteava plangente, ao cantar a batalha ganha e a vitória conquis­tada. Mas quer estivesse enfrentando as armas inimigas ou sonhando sobre o fim da guerra e a acolhida do Pai, jamais se esquecia da espécie de mundo em que habitava. Era um campo de batalha e muitos ficavam feridos ou eram mortos.

Esse conceito é indiscutivelmente bíblico.Descontando os sím­bolos e metáforas contidos nas Escrituras, trata-se mesmo assim de uma doutrina sólida: tremendas forças espirituais acham-se presen­tes no mundo e o homem, devido à sua natureza espiritual, se encon­tra preso entre elas. Os poderes malignos desejam destruí-lo, enquan­to Cristo acha-se presente para salvá-lo mediante o poder do evan­gelho. A fim de obter livramento ele deve colocar-se ao lado de Deus em fé e obediência. Em resumo, nossos pais pensavam dessa forma e, segundo creio, é isso que a Bíblia ensina.

Como tudo mudou hoje: o fato permanece o mesmo, mas a inter­pretação modificou-se completamente, Os homens pensam no mundo não como um campo de batalha, mas como um parque de diversões. Não estamos aqui para lutar, mas para nos divertir. Esta não é para nós uma terra estranha, e sim o nosso lar. Não nos preparamos para viver, já estamos vivendo, e o melhor afazer é livrar-nos de nossas inibições e frustrações e vivermos plenamente. Em minha opinião, resume-se nisso a filosofia religiosa do homem moderno,abertamente professada por milhares e tacitamente mantida por outros milhões que vivem segundo a mesma sem terem dado expressão verbal aos seus conceitos.
Esta mudança de atitude com relação ao mundo teve e continua tendo seus efeitos sobre os cristãos, até os cristãos evangélicos que professam  fé na Bíblia. Através deuma  curiosa manipulação dos números eles conseguem uma soma errada,  mas  alegam ter a  res­posta certa. Parece fantasia, mas não passa de verdade.
O fato de este mundo ser um parque de diversões e não um campo de batalha foi agora aceito na prática pela vasta maioria dos cristãos evangélicos. Eles poderiam tentar furtar-se a uma res­posta se lhes pedissem diretamente que declarassem a sua posição, mas seu comportamento os acusa.Estão fazendo as duas coisas, alegrando-se em Cristo e no mundo e contando a todos que é possível aceitar Jesus sem abandonar as diversões e que o cristianismo é a coisa mais alegre que se possa imaginar.

A “adoração” derivada dessa perspectiva devida é tão descentrada quanto o próprio conceito em si, uma espécie de vida noturna santificada, sem as bebidas e os bêbados vestidos a rigor.

A coisa mostra-se tão grave ultimamente que tornou-se agora de­ver de cada cristão reexaminar sua filosofia espiritual à luz da Bíblia e, uma vez descoberto o caminho das Escrituras, ele deve segui-lo, mesmo que tenha de separar-se de muita coisa antes aceita como real. mas que agora à luz da verdade sabe ser falsa.

Uma visão correta de Deus e do mundo futuro exige que nós também tenhamos uma perspectiva do mundo em que vivemos e nos­sa relação com ele. Tanta coisa depende disto que não podemos ser negligentes a este respeito.
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