18 março 2017

A Verdade Absoluta é Objetiva, Não Subjetiva

Durante a Guerra do Vietnã, eu (Josh McDowell) fui entrevistado por uma repórter do Boston Globe, depois de uma conferência gratuita. Ela era decididamente contra a guerra e a matança e decidi então desempenhar o papel de advogado do diabo, a fim de descobrir onde estava baseada a sua fé.
- "Qual é o problema com a idéia de matar?", perguntei.
- "Matar é errado", insistiu a repórter.
Continuei: - "Por que é errado?"
- "Porque sim", respondeu ela, parecendo frustrada com a minha pergunta óbvia.
Mantive a pressão. - "Quem lhe disse isso?"
- "Meus pais me ensinaram que a guerra e a matança são erradas."
- "E onde seus pais aprenderam sobre os chamados males da guerra e das mortes?
- "Com os pais deles", respondeu ela. "Minha família sempre acreditou que as guerras são erradas."
Fui direto ao assunto. - "Está querendo dizer para mim que é errado ir à guerra só porque seus avós ensinaram a seus pais e seus pais ensinaram isso a você? E as pessoas que aprenderam que a guerra e as mortes são justas e certas? E os pais nazistas que ensinaram a seus filhos que matar judeus era certo? Se a guerra é realmente errada, não seria errada em todas as culturas?"

A repórter não soube responder. Sua forte convicção tem uma base frágil: opinião subjetiva em vez de um padrão objetivo. Quando o certo e o errado são determinados subjetivamente, a idéia de moral de uma pessoa é tão boa quanto a de outra. O raciocínio humano, o condicionamento e as emoções levam algumas pessoas a crer que um ato é errado, enquanto outras estão igualmente convencidas de que ele é certo. Sem diretrizes externas de comportamento, as pessoas podem induzir a si mesmas a crer que qualquer coisa é certa ou errada.

A verdade absoluta é um padrão objetivo, algo fora de nós. Certo e errado não são itens que aceitamos com base no voto da maioria, nem eles surgem ou desaparecem de acordo com o que as pessoas pensam ou sentem que é certo na ocasião. As diretrizes morais e éticas básicas, procedentes da verdade absoluta, devem manter-se independentes da opinião pessoal.


[...] É impossível chegar a um padrão objetivo, universal e constante de verdade e moralidade sem colocar Deus em cena. Se um padrão objetivo de verdade e moralidade existe, não pode ser produto da mente humana (pois não será então objetivo); ele deve ser produto de outra Mente. Se uma verdade constante e imutável existe, da deve ultrapassar os limites de tempo humanos (ou não seria constante); deve ser eterna. Se uma regra universal de certo e errado existe, ela deve transcender a experiência individual (ou não será universal); ela deve estar acima de todos nós. Todavia, a verdade absoluta deve ser algo – ou Alguém – que seja comum a toda humanidade, toda a criação. 

"Estas coisas – essas exigências pala um padrão de verdade e moralidade – são encontradas apenas em uma pessoa: Deus. Deus é a Fonte de toda a verdade. 'Eis a Rocha!', disse Moisés, 'Suas obras são perfeitas [...] não há nele injustiça: é justo e reto" (Deut. 32:4). A natureza e o caráter de Deus é que definem então a verdade; definem o que é certo para todas as pessoas, todos os tempos, todos os lugares... A verdade é objetiva porque Deus existe fora de nós; é universal porque Deus está acima de tudo; é constante porque Deus é eterno. A verdade absoluta é absoluta porque tem origem no original.


Josh MacDowell

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...