27 julho 2012

Lição 5 - As aflições da viuvez

Queridas alunas,

Aqui vai o link do estudo da Lição 5, "As aflições da viuvez", que será o tema abordado no próximo domingo. Esperamos a todas lá, se Deus permitir!

Alimentação mental e a Lei das 10.000 horas

Queridas alunas,


Abaixo trazemos o texto a respeito da alimentação mental e da lei das 10.000 horas, sobre o qual comentamos na domingo passado. Vale a pena lê-lo.



Alimentação mental e a lei das 10.000 horas


Estamos passando por um momento em nossa história onde muitos se preocupam com o que comem, mas não se preocupam com sua alimentação mental. Querem o sucesso dos filhos, mas oferecem uma educação, tanto familiar quanto escolar, que chega ao caótico. O que você quer para o seu filho?
 
Precisamos nos ater a alguns estudos que são de extrema importância para a formação humana, mas que têm os seus resultados negligenciados pelas autoridades (políticas e profissionais). Um desses estudos aponta que, para que uma pessoa tenha excelência no que faz, precisa de dez mil horas de prática. Bill Gates tinha essa experiência quando abriu a Microsoft. Foi aproveitando e criando oportunidades, enquanto jovem, para se dedicar à arte da programação. Os Beatles tinham essa carga de trabalho musical quando chegaram aos EUA e seu sucesso se espalhou pelo mundo. Antes, dentre outras coisas, tocavam por semanas seguidas, todas as noites, na Alemanha, o que lhes conferiu tamanha expertise na arte da música.
 
Nos EUA, foi realizada uma pesquisa em escolas de violino, analisando-se o processo de formação e dedicação das pessoas quando essas tinham por volta dos 20 anos. Essas pessoas foram divididas em três grupos: havia alunos com potencial de carreira para solista de nível internacional, havia os bons violinistas, e havia aqueles que teriam condições de se tornarem professores de violino.
 
Na primeira análise, percebeu-se que aos 5 anos todos eles dedicavam-se de 2 a 3 horas semanais aos estudos. Aqueles com potencial para carreira internacional, aos 9 anos, dedicavam, em média, 6 horas semanais; aos 12 anos, 8 horas; aos 14, chegavam a 16 horas semanais de dedicação; aos 20 anos, dedicavam-se mais de 30 horas por semana à arte que escolheram. Somando-se os tempos de dedicação, este grupo continha mais de 10.000 horas de trabalho com o violino. O segundo grupo, dos bons violinistas, chegava a 8.000 horas. Os professores, a 4.000 horas (que sacanagem conosco, os professores, pois vem reforçar o coro daqueles que dizem que, quando uma pessoa conhece bem algo, mas não sabe a prática, vira professor; isso é mentira, pode acreditar).
 
Além dessa, foram feitas pesquisas semelhantes com compositores, jogadores de basquete, escritores de ficção, esquiadores, pianistas, jogadores de xadrez e até, pasmem, mestres do crime. É, meus amigos, até para ser criminoso é preciso de larga experiência. O grupo Língua de Trapo já cantava, lá nos primórdios da década de 1980, uma canção intitulada O que é isso companheiro, que mostrava bem essa situação: ‘Nóis pranejemo de premero um assarto / com mãos ao arto, todo mundo pro banheiro / Nóis ria de pensar na cara do gerente / Oiano a gente conferino o dinheiro / Mas o tar banco acabô saino ileso / E fumo preso jurano ser inocente / Nóis num sabia que furtá di madrugada / Era mancada pois não tem expediente‘. O fato é que todos os resultados apontam para 10.000 horas de dedicação para se chegar à excelência em qualquer área em que queiramos atuar.
 
Esses resultados nos remetem a um questionamento: e o talento inato, existe? A discussão neste campo é grande, mas existe, sim. O que não existe é competência inata. Aliás, Joseph Pulitzer já dizia: “O único cargo que, a meu ver, um homem em nosso mundo pode desempenhar com êxito pelo simples fato de ter nascido é o de idiota”. Para o resto é preciso estudar, se dedicar, praticar (com ou sem talento). 
 
O fato é que muitas crianças, hoje, têm passado grande parte de seu tempo jogando videogame de guerra, vendo filmes de terror. É com isto que elas têm alimentado as suas mentes. É nisso que estão criando expertise. Assim, quando crescerem, as 10.000 horas de experiência serão para táticas de guerra, estratégias de emboscada e ações de terrorismo. E tem gente que acha que isso está certo. Respeito, desde que esta pessoa não pregue (e, principalmente, não queira) um mundo de paz. As nossas ações, nossas decisões, estão diretamente ligadas àquilo que pensamos, que acreditamos. E isso se forma através daquilo que alimenta a nossa mente. Você (ou seu filho) tem usado o tempo para ganhar experiência em quê?
 
Claudinet Antônio Coltri Júnior é palestrante; consultor organizacional; coordenador dos cursos de gestão da Educação Tecnológica do UNIVAG e escreve em A Gazeta às quintas-feiras. Web-site: www.coltri.com.br - E-mail: junior@coltri.com.br

24 junho 2012

Perguntas sobre as lições do Segundo Trimestre

Queridas alunas,
A paz do Senhor!

Abaixo segue uma compilação das perguntas dos questionários de cada uma das lições do Segundo Trimestre. Acho que pode ser útil pra vocês no preparo para o Teste Bíblico desta tarde. Confiram:



QUESTIONARIO SOBRE O SEGUNDO TRIMESTRE
Lição 1
O que é o Apocalipse?
R – Quanto ao conteúdo, o Apocalipse é revelação. Quanto à mensagem, é profecia.

Quem o escreveu?
R – João, o apóstolo, filho de Zebedeu.

Quando e em que lugar foi escrito?
R – Entre 90 e 92 d.C., na ilha de Patmos.

Cite os objetivos do Apocalipse:
R – Corrigir distorções doutrinárias, consolar os santos perseguidos, mostrar aos santos o que haveria de acontecer nos últimos dias e alertá-los da urgência da vinda do Senhor.

Lição 2
Por que a encarnação de Cristo é o grande mistério da piedade?
R – Fazendo-se Filho do homem, o Filho de Deus manifestou plenamente o amor do Pai, e assim foi-nos revelada a redenção.

Qual a importância da encarnação de Cristo?
R – Foi importante para consumar o plano da salvação que, elaborado na eternidade, foi concretizado na plenitude dos tempos.

Por que a nossa fé seria vã se Cristo não tivesse ressuscitado?
R – porque a ressurreição estaria baseada numa mitologia criada pelos discípulos e não como um fato histórico. Então, estaríamos perdidos em pecado.

Segundo a lição, quando de fato teve início a glorificação de nosso Senhor?
R – Na sua ressurreição.

Descreva, com suas palavras, o Cristo glorificado conforme visto por João na ilha de Patmos.
R – (pessoal)

 Lição 3
Qual o problema enfrentado pela igreja em Efeso?
R – Não se lembrar do primeiro amor.

O que é o primeiro amor?
R – É a alegria da salvação. Uma alegria que nos impulsiona a declarar toda nossa afeição a Deus.

O que acontece quando perdemos o primeiro amor?
R – A queda espiritual.

Quais as recomendações que o Senhor Jesus fez à igreja em Efeso?
R – Lembrar-se de onde caiu, arrepender-se e voltar às primeiras obras.

Como devemos aguardar a vinda de Cristo?
R – (resposta pessoal)

Lição 4
Onde ficava a igreja em Esmirna?
R – Na cidade de Esmirna, localizada na região sudoeste da Ásia Menor.

Qual a natureza em Esmirna?
R – Confessante e mártir.

Como Senhor Jesus apresentou-se a Esmirna?
R – Como a própria eternidade: “Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu” (Ap 2.8).

Como Esmirna enfrentava as perseguições?
R – Refugiando-se na paz que excede a todo entendimento (Fp 4.7)

Que tipos de perseguição enfrentamos hoje?
R – Ataques de falsos mestres e doutores com heresias e modismos que fazem dos santos um grande comércio religioso.

Lição 5
Qual era a situação espiritual da igreja em Pérgamo?
R – Uma igreja casada com o mundo e que já se havia acomodado a duas ardilosas heresias.

O que representa a espada do Espírito?
R – A Bíblia Sagrada.

Quem foi Antipas, de acordo com a lição?
R – fiel testemunha. Mui provavelmente, havia precedido o destinatário da carta no pastorado de Pérgamo. E pelo que depreendemos das palavras do Senhor, o fiel Antipas, cujo nome em grego significa “contra todos”, levantara-se para combater os apóstatas.

O que era a doutrina de Balaão?
R – Ensino pseudobíblico que, torcendo as Escrituras através de artifícios teológicos e hermenêuticos, corrompia a graça de Deus , apresentando aos santos uma teologia permissiva e eticamente tolerante.

Como devemos portar-nos diante de uma sociedade pagã e permissiva?
R – (resposta pessoal).

Lição 6
Provavelmente, segundo a lição, através de quem o Evangelho chegou a Tiatira?
R – Provavelmente através de Lídia, que fora evangelizada por Paulo em Filipos.

De acordo com a lição, implicitamente, como Jesus declara-se a Tiatira?
R – O cabeça da igreja.

Por que Tiatira notabilizou-se no serviço a Cristo em favor dos santos?
R – Porque evangelizava, socorria os mais necessitados e trabalhava na expansão do reino de Deus.

Por que o anjo da igreja de Tiatira foi reprovado por Cristo?
R – Por tolerar uma mulher que, dizendo-se profetisa, ensinava o caminho da idolatria e prostituição aos fiéis.

Lição 7
Segundo a lição, quem fundou a igreja em Sardes?
R – Provavelmente foi o apóstolo Paulo.

Embora parecesse avivada, como como vivia a igreja de Sardes?
R – Sardes vivia de aparência, ela já estava morta espiritualmente.

Quem pode vivificar uma igreja morta?
R – Somente o Espírito Santo pode vivificar uma igreja morta.

Segundo a lição, qual foi a primeira doença  a atingir Sardes?
R – Perda de memória espiritual.

Lição 8
Como a igreja de Filadélfia passou para a história?
R – Como a igreja do amor fraternal.

Segundo a lição, qual é um dos principais atributos de Cristo?
R – A santidade.

Como Filadélfia sabia tirar força da fraqueza?
R – Pela fé em Jesus Cristo.

O que Jesus alertou em sua carta à igreja em Filadélfia?
R – “Eis que venho sem demora” (Ap 3.11).

 Lição 9
Como o Senhor se apresenta à igreja em Laodiceia?
R – Como o “Amém”, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.

De acordo com a lição, o que é uma igreja verdadeiramente rica?
R – É aquela que consagra ao Senhor preciosas almas.

O que caracterizava a mornidão espiritual de Laodiceia?
R – A igreja em Laodiceia fez-se indiferente a Deus e à Sua Palavra.

Se Adão logo após a queda percebeu-se nu, como o pastor de Laodiceia julgava-se?
R – Bem vestido e ornado.

Segundo a lição, como podemos encontrar o “colírio” recomendado pelo Senhor?
R – Nas Sagradas Escrituras.

Lição 10
Qual a definição etimológica da palavra “anticristo”?
R – De origem grega, a palavra “anticristo” significa aquele que se levanta contra Cristo.

Defina teologicamente a palavra “anticristo”.
R – O anticristo é o representante máximo de satanás. É a sua mais perfeita representação (1 Jo 2.18).

De acordo com Ap 11.8, quais são os cognomes de Jerusalém?
R – Sodoma e Egito (Ap 11.8).

De acordo com a lição, como o Dragão é identificado no Apocalipse?
R – O dragão é identificado como a antiga serpente (Ap 12.9) e também é conhecido como o diabo ou satanás.

Quem destruirá o império do anticristo?
R – Jesus Cristo.

Lição 11
O que a Escritura testifica de si mesma?
R – A perenidade da Palavra de Deus.

O Espírito Santo estará na terra durante a grande tribulação?
R – Sim. O Espírito Santo agirá na terra durante a tribulação, convencendo as pessoas de seus pecados, convertendo-as a Cristo e dando-lhes poder (Ap 7.9,14; 11.1-11; 14.6,7).

Por que os mártires serão degolados no governo do anticristo?
R – Por causa de suas posturas confessante e testemunhal acerca de Jesus.

Quem serão as duas testemunhas do Apocalipse?
R – A Bíblia não o diz. Por isso não podemos especular.

O que é o evangelho eterno?
R – É o evangelho que pregamos, e que às vezes é chamado “evangelho do reino” (Mt 24.14).

Lição 12
O que é o Juízo Final?
R – É o julgamento que o Senhor Deus conduzirá no final dos tempos, para retribuir a cada um consoante às suas obras (2 Tm 4.1; Ap 20.12).

Quais os três personagens que serão julgados antes da instauração do Juízo Final?
R – A Besta, o Falso Profeta e o Dragão.

Segundo a lição, qual será o símbolo do Juízo Final?
R – O trono branco.

O julgamento final será individual ou coletivo? Explique.
R – Individualmente. Cada um será tratado individual e personalizadamente. Diz o texto sagrado: “E foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13).

Quais foram os dois grandes castigos que recaíram sobre os filhos de Adão?
R – A experiência física terminal e a penalidade eterna.

Lição 13
Por que a Jerusalém celeste é mais sublime que os céus?
R – Porque os céus são insuficientes para receber a noiva do Cordeiro. Por isso, Deus formará um novo céu, quando consumar a atual criação.

Como o apóstolo descreve a cidade divina?
R – “Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Gl 4.26).

Quem é o construtor da Nova Jerusalém?
R – Deus, o Todo-Poderoso.

Explique, de acordo com a lição, a realidade da Jerusalém celeste.
R – Ela é real e foi descrita detalhadamente por João no cap. 21 de Apocalipse.

Na Jerusalém celeste, será possível reconhecer uns aos outros? Explique.
R – Sim, lá conhecermos os patriarcas, profetas e apóstolos. E não deixaremos de reconhecer nossos irmãos, parentes e amigos que morreram na esperança da vida eterna. O rico reconheceu a Lázaro no paraíso (Lc 16.23) e o Senhor transfigurado foi igualmente reconhecido pelos discípulos (Mt 17.1-4).

21 junho 2012

TEXTOS ÁUREOS DO TRIMESTRE

Queridas alunas:

Segue abaixo a lista dos versículos que serviram como textos áureos do trimestre que se finda. Vale lembrar que estes versículos são destacados para que sejam memorizados pelos alunos.
Vamos ver se alguém se habilita? Quem atingir a meta (memorizar todos) não se arrependerá!!

Lição  1:
"Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo" (Ap 1.3).

Lição 2:
"Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno" (Ap 1.17,18).

Lição 3:
"Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres" (Ap 2.5).

Lição 4:
"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Ap 2.10c).

Lição 5:
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo" (1 Jo 2.15,16).

Lição 6:
"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?" (2 Co 6.14,15).

Lição 7:
"Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" (Ef 5.14).

Lição 8:
"Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele" (1 Jo 2.5).

Lição 9:
"Mas buscai primeiramente o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33).

Lição 10:
"Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora" (1 Jo 2.18).

Lição 11:
"[...] Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Ap 14.7).

Lição 12:
"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte" (Ap 21.8).

Lição 13:
"Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2 Pe 3.13).

Um abraço a todas e até domingo, se Deus permitir!

Cristhiane Alves

Atenção: TESTE BIBLICO SOBRE O TRIMESTRE!

A paz do Senhor, meninas!

Estou passando por aqui para lembrar-lhes do Teste Bíblico sobre as lições do trimestre, que acontecerá no próximo domingo, dia 24 de junho, no período da tarde.
Aproveitem estes três dias que ainda restam e recapitulem as treze lições sobre as cartas às sete igrejas da Ásia. Foram assuntos importantíssimos que certamente ficaram marcados em nossos corações, que valem a pena passarem por esta atividade avaliativa.
Como disse a vocês no domingo passado, ser desafiado quanto ao que sabemos sobre a Palavra de Deus é sempre muito bom, pois nos mostra o quanto ainda temos que aprender.
Esperamos que haja uma significativa participação das meninas de nossa classe. Não faltem no domingo de manhã, pois pretendemos fazer uma revisão de todo o assunto.
Um abração!

Cristhiane Alves

15 junho 2012

Queridas alunas,

Estamos chegando ao final deste semestre, no qual estudamos o oportuno tema da mensagem final de Cristo à Igreja, por meio das sete cartas do Apocalipse.
Neste domingo (17/06) a lição abordará o juízo final, uma das doutrinas fundamentais das Escrituras.
Contamos com sua presença! Leia sua lição, chegue cedo e vamos meditar nesse assunto tão importante  da nossa fé.
Abaixo segue o link do estudo elaborado pela nossa Superintendência das EBDs (vale a pena conferir):

http://www.redebrasildecomunicacao.com.br/licoes-biblicas/index/cod/214

Um abraço a todas e até domingo, se Deus permitir!

Cristhiane e Adna

DEUS E O DESTINO DO HOMEM

Dave Hunt


Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90.2).

Eternidade. O que significa essa palavra e por que motivo alguém deveria aceitar esse conceito, principalmente no que se refere ao destino do homem? Sabemos por experiência própria, e através da observação da natureza, que as coisas materiais se deterioram. A Segunda Lei da Termodinâmica nos diz que todo o universo está se desgastando, como um relógio que está perdendo a corda, e não vai durar para sempre. Portanto, é óbvio que ele teve um princípio, exatamente como diz a Bíblia.
Sabemos que o Sol não esteve sempre no céu, ou já teria consumido completamente todo o seu combustível. O mesmo vale para todas as outras estrelas. Fica claro, então, que houve uma época em que este universo não existia; nada existia, nem mesmo a energia da qual o universo parece ser constituído.
Por que o universo não poderia ter sua origem em alguma misteriosa energia cósmica que sempre existiu, sem ter tido um começo? Por causa da Segunda Lei da Termodinâmica, a lei da entropia. A energia não poderia ter existido desde sempre, desenvolvendo-se rumo a um “Big Bang” (“Grande Explosão”) que teria criado as estrelas e os planetas. Ela teria sofrido entropia antes de “explodir” – e explosões não criam ordem. Se o universo tivesse existido para sempre, agora tudo deveria ter a mesma temperatura: o calor sempre é transmitido para algo mais frio.
Além disso, a energia não tem nem intelecto, nem qualidades pessoais para fazer surgir a incrível complexidade da vida e para criar seres com personalidade própria. Inteligência e personalidade são imateriais e não poderiam ter sido geradas posteriormente a partir da energia ou da matéria e, portanto, devem tê-la precedido.
Não alguma força, mas um Ser pessoal de inteligência infinita e sem começo deve ter criado o universo. Não se trata da “causa original” da filosofia ou dos “deuses” do paganismo, que mudam, seguem seus caprichos e competem entre si. O Criador somente pode ser o “Eu Sou” que revelou a Si mesmo a Moisés na sarça ardente (Êxodo 3.14), o Auto-Existente sem começo e sem fim, de quem a Bíblia diz: “de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90.2).
Tudo que podemos ver – seja a olho nu, com um telescópio ou através de um microscópio eletrônico – veio do nada.
É óbvio que o intelecto e a personalidade são inteiramente diferentes da matéria e não são a substância constitutiva dela. Portanto, o universo não faz parte de Deus e nem é uma extensão dEle. Isso significa que tudo que podemos ver – seja a olho nu, com um telescópio ou através de um microscópio eletrônico – veio do nada. Isso é impossível, mas somos levados a essa conclusão pela própria lógica. Contudo, imaginar que a vida e a inteligência brotaram espontaneamente, por sua própria iniciativa e poder, do espaço morto e vazio, seria algo totalmente irracional. Portanto, alguma coisa diferente do universo e de seus componentes deve ter existido sempre.
Não alguma coisa, mas Alguém, sem início nem fim. Por que Alguém? Porque o universo, desde a estrutura atômica até uma célula humana, exibe uma ordem e uma complexidade tão extraordinárias que só uma inteligência infinita poderia ter planejado e executado – e nenhuma coisa, ou força, ou “poder superior” tem a capacidade de pensar, planejar e organizar. Além disso, a espécie humana é composta de personalidades individuais que têm a capacidade de conceber idéias conceituais, expressá-las em palavras ou desenhos e transformá-las em intrincadas estruturas que não existem na natureza. Os seres humanos também têm a capacidade de sentir amor e ódio, alegria e tristeza, perceber a justiça e a injustiça, e raciocinar sobre sua própria existência e destino.
Só uma Pessoa infinita poderia criar pessoas. Portanto, as evidências e a lógica nos levam a concluir que este universo só poderia ter começado a existir sob o comando de Alguém que não teve começo; Alguém que sempre existiu e que possui o gênio e o poder infinitos para trazer à existência todas as coisas e todos os seres, a partir do nada. Certamente não foi pela superstição corrente no Egito em seus dias, mas por revelação divina que Moisés declarou: “Antes que [...] se formassem a terra e o mundo [...] de eternidade a eternidade, tu és Deus [...] mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi, e como a vigília da noite” (Salmo 90.2,4).
Este não é o deus do paganismo, das religiões indígenas, ou de qualquer uma das grandes religiões do mundo, tais como o budismo (pouquíssimos budistas acreditam em Deus), o hinduísmo, o islamismo e muitas outras, mas sim o Deus da Bíblia que, do modo como é descrito nas Escrituras, qualifica-se de forma única e singular para ser o Criador de todas as coisas. Não consideramos o cristianismo como sendo uma das religiões do mundo, mas sim como algo inteiramente distinto de todas elas.
No princípio, criou Deus os céus e a terra.
A Bíblia jamais tenta provar a existência de Deus. Ela simplesmente a toma como um fato. Ela também não tenta explicar o que está além da nossa capacidade de compreensão. A Escritura simplesmente declara, no primeiro versículo: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1). Em gratidão ao Deus que o criou, o rei Davi afirmou: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obrassão admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmo 139.14).
A ciência não foi, nem jamais será capaz de verificar, refutar ou aperfeiçoar essa declaração. Não podemos compreendê-la, mas devemos aceitá-la pela fé. Aqui temos um exemplo do que é a fé: um passo que nada tem de irracional, mas sim uma trajetória racional que pondera as evidências e segue a lógica até o ponto em que a razão consegue alcançar, e depois dá mais um passo além da razão, mas sempre na direção e no sentido que as evidências e a razão indicaram.
A Bíblia expressa esse princípio da seguinte forma: “Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hebreus 11.3). Alguns autores já disseram que essa foi a primeira formulação da teoria atômica. Não, isso não é teoria; é a afirmação de um fato nas palavras do próprio Deus. No entanto, temos de ter o cuidado de não ler nesse versículo mais do que ele realmente diz. Ele não diz que tudo foi formado de algo invisível. Ele não diz, igualmente, que o universo foi formado de alguma coisa.
O que Hebreus 11.3 nos diz é que o universo visível não foi feito de algo visível, pois isso implicaria dizer que alguma coisa visível sempre existiu e que o universo foi simplesmente fabricado com os materiais disponíveis. Mas ele não poderia ter sido criado dessa forma, porque não existe nada visível que seja eterno. Na verdade, o universo foi criado pela Palavra de Deus: “Disse Deus: Haja [...]” (Gênesis 1.3,6,9, e outros), e tudo que é visível passou a existir em obediência à Sua Palavra. Essa mesma Palavra que criou e sustenta todas as coisas falará novamente, e tudo que é visível na velha criação se dissolverá e tornará ao nada: “Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (2 Pedro 3.7).
Muito antes da formulação da Segunda Lei da Termodinâmica, Jesus afirmou muito claramente: “Passará o céu e a terra” (Mateus 24.35). Entretanto, o universo não está destinado, simplesmente, a se desgastar devido à passagem de incontáveis bilhões de anos. Sob a inspiração do Espírito Santo, Pedro explicou que toda a vida existente na face da terra será sumariamente eliminada e o universo inteiro será destruído por Deus como castigo pela rebelião do homem e de Satanás. Em seu lugar, será criado um novo universo:“[No] Dia do Juízo [...] os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas [...] os céus, incendiados, serão desfeitos [...] Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3.7-13).
A palavra “céus” é usada de duas formas na Escritura: significando tudo o que há de físico no espaço dimensional exterior à terra, e referindo-se à habitação imaterial de Deus, que Jesus indicou quando disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (João 14.2). Um significado refere-se a algo visível e temporal, enquanto o outro fala de algo invisível e eterno. Este universo visível e temporário não é tudo o que existe. Há uma outra dimensão de existência que não é física nem visível – e que não se desgasta nem envelhece com a passagem do tempo, não pode ser destruída e jamais deixará de existir. 

30 maio 2012

“O Que Tem Nos Influenciado Mais: as Escrituras ou as Novelas?” por Simone Quaresma

A partir do momento que tomamos conhecimento das verdades de Deus, precisamos nos amoldar a elas. Depois de nossa conversão precisamos urgentemente passar por um processo de revisão de todos os valores cultivados e vividos outrora. O conhecimento de Deus e das verdades bíblicas devem permear nossa forma de pensar, agir e encarar o mundo. Quando o apóstolo Paulo diz em Romanos 12.2 que não devemos nos conformar com este século, ele está nos ensinando que não podemos tomar a forma deste mundo mau, que precisamos ser diferentes, com pensamentos, conceitos, valores remodelados pelo conhecimento do Evangelho. Em seus comentários sobre a epístola de Romanos, João Calvino, analisando este trecho, afirma que: “Visto que o mundo jaz no maligno, então devemos despir-nos de tudo quanto pertence à natureza humana, se verdadeiramente anelamos por vestir-nos de Cristo.”

É somente a partir do momento que colocamos em cheque nossos conceitos, desconfiando de nós mesmos, e depositando na Palavra de Deus nossa confiança irrestrita, é que poderemos experimentar a transformação de que Paulo fala. Seremos transformados pela renovação da nossa mente! Esta renovação consiste em revermos toda a nossa vida pelo padrão das Escrituras. Viver desta forma é andar na contramão do mundo.

A mídia nos assedia dia e noite, querendo nos encher de seus conceitos e valores. O que eu devo vestir, comprar e usar; que tipo de casa devo ter, com que tipo de homem vou me casar, quantos quilos devo pesar. Todas estas são questões levantadas pela mídia. Cabe a nós detectar o que estão tentando vender à nossa família e aceitar ou não.

No meio deste turbilhão de informações fornecidas pelos meios de comunicação encontramos os filmes, seriados e novelas com suas histórias sedutoras, seus romances inebriantes e seus finais arrebatadores. Muitas vezes temos nos assentado como espectadoras não pensantes diante de uma televisão que se propõe a ‘entreter’, mas que na verdade está querendo nos discipular, modelar nossas mentes, mudar o comportamento da sociedade! Por isso meu convite a você é que descubra um poderoso botão que existe no controle remoto, que nos possibilita desligar a TV, tão logo detectemos formas de alimentarmos o mau e o pecado que tenazmente nos assediam. Quando digo isso, não me refiro apenas a cenas imorais e provocantes, mas também àquelas que vão moldando a nossa forma de pensar gradativa e sutilmente. Isto não é feito de forma aberta e honesta, expondo os objetivos corruptos e o desprezo a Deus e a seu reino.

Façamos, então, uma rápida análise de alguns conceitos massivamente expostos nas novelas, contrapondo-os ao padrão que devemos seguir:


Tantas mentiras ditas em tão pouco tempo, que tomam forma de verdade e grudam em nossa mente, de forma tão feroz que não nos permitem questionar ou contradizer! Precisamos sacudir-nos deste sono mortífero! Precisamos urgentemente entender que tudo que se passa ali naquela telinha é de mentirinha, portanto, não pode servir de padrão para nós. Nas novelas e filmes, ninguém trabalha 8 horas por dia, pega metrô lotado, ninguém enfrenta fila de banco, mercado ou combustível. Os apartamentos estão prontos e incrivelmente decorados quando a esposa abandona o marido e o filho e se muda para viver sua paixão. As moças que engravidam dos namorados continuam estudando, pagam babás, têm o apoio irrestrito dos pais, e a vida segue normalmente. Este é um mundo imaginário, sem paralelo com o mundo real.

No salmo 1, Davi nos ensina que bem-aventurado é o homem que não toma parte e não é cúmplice da forma de pensar do homem ímpio. Quando nossa mente é encharcada pela ideologia do mundo, ensinada pela televisão, acabamos nos tornando como este homem, que paulatinamente vai se chegando, concordando, pensando igual, defendendo e, por fim, praticando as mesmas obras corruptas.

  • Quanto tempo dedicamos à leitura da Palavra de Deus, de bons livros, artigos edificantes?
  • Temos feito nosso culto doméstico diariamente com nossa família, a fim de instruí-la nos caminhos do Senhor?
  • Temos aproveitado todo o tempo disponível para estar no meio dos crentes, falando coisas santas, compartilhando das coisas de Deus?
  • Temos dado a devida importância ao 4º mandamento, guardando o dia do Senhor como Ele requer de nós?
  • A hora da novela é mais sagrada do que domingo?
  • Desesperamo-nos se não conseguimos chegar a tempo do capítulo da novela, mas somos relaxadas com a hora de prestar culto solene ao Senhor? Todas estas perguntas precisam de respostas!

Que Deus nos dê a bênção de refletir sobre tudo isso e moldar nossas vidas, pensamentos e atitudes de acordo com sua Palavra, para que, como o texto de Romanos diz, experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus!


http://www.mulherespiedosas.com.br/o-que-tem-nos-influenciado-mais/#more-870

06 maio 2012

Deus Odeia o Pecado E o Pecador



Jack Cottrell

UMA QUESTÃO RECENTE: Todos nós já ouvimos o ditado: “Deus ama o pecador, porém odeia o pecado”. Mas será que esse ditado resume a história toda? Seria justo dizer, no mínimo no que diz respeito ao incrédulo, que Deus tanto ama o pecador quanto odeia o pecador?

MINHA RESPOSTA: Eu já respondi essa questão no meu livro, no capítulo sobre “A Santidade de Deus”, na discussão sobre a Ira. Aqui está o trecho em questão[1]:

Às vezes ouvimos dizer que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. Isso não é verdade. A. H. Strong observa que Deus tanto ama quanto odeia o pecador, ao mesmo tempo: “o detesta quando ele é um vivo e voluntário antagonista da verdade e da santidade, o ama quando ele é uma criatura capaz do bem e arruinado pela sua transgressão”.[2] Em outras palavras, Deus odeia o pecado e Ele também odeia o pecador. “Tu odeia todos os que praticam a iniquidade. Tu destróis aqueles que falam a mentira; o Senhor abomina o homem sanguinário e fraudulento” (Sl 5.5-6). Esta e muitas outras passagens mostram que o ódio de Deus é dirigido contra a pessoa que peca e não apenas o pecado em si. Às vezes apenas uma categoria geral é mencionada. “Todo aquele que age injustamente é abominação ao SENHOR vosso Deus”, diz Dt 25.16. “O SENHOR prova o justo e o ímpio, porém, aquele que ama a violência a Sua alma abomina” (Sl 11.5). As sete coisas que Deus odeia em Pv 6.16-19 incluem “a testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre os irmãos”. Ele também odeia “o perverso de coração” (Pv 11.20), “todo aquele que é orgulhoso de coração” (Pv 16.5), e “aquele que justifica o ímpio ou condena o justo” (Pv 17.15). Outras passagens descrevem o ódio de Deus a pessoas específicas. Lv 20.23 fala de Deus como abominando ou detestando os cananeus. Às vezes o ódio é direcionado contra Israel. Quando o Senhor viu sua idolatria: “Ele estava cheio de ira, e sobremodo aborreceu Israel” (Sl 78.59). “Eu a tenho odiado”, Ele diz (Jr 12.8; confira Os 9.15). Ele também odiou Esaú (Edom), diz Ml 1.3 (cf. Rm 9.13).

Nós não devemos tomar estas passagens superficialmente. Ser odiado pelo Deus Santo é uma coisa assustadora e terrível. A palavra do Antigo Testamento traduzida por “odiar” expressa “uma atitude emocional em relação a pessoas e coisas que são opostas, detestadas, desprezadas e com as quais não se deseja ter nenhum contato ou relacionamento. É, portanto, o oposto do amor. Enquanto o amor atrai e une, o ódio separa e mantém a distância. Os odiados e as pessoas que odeiam são considerados adversários ou inimigos, bem como são consideradas detestáveis e completamente repugnantes”.[3] Será que poderia haver algo mais terrível do que ouvir Deus dizer: “Eu te odeio”?

No entanto, devemos lembrar que Deus odeia o pecador E AMA O PECADOR ao mesmo tempo! Isto é o que eu chamo de uma “terrível tensão” dentro da natureza de Deus, uma tensão que SOMENTE pode ser resolvida através da encarnação do Filho de Deus e do Seu auto-sacrifício propiciatório na cruz. Na morte de Cristo como nosso substituto, tanto a ira de Deus contra os pecadores quanto o seu amor pelos pecadores são perfeitamente expressos e cumpridos.


Tradução: Cloves Rocha dos Santos

A Ira de Deus está sobre os pecadores, e não sobre o pecado!

16 março 2012

Os Perigos da Irrealidade do Computador

Cinco resoluções

Há apoio bíblico para as resoluções pessoais? Algo bem próximo disso é o conceito de fazer e cumprir votos. “Fazei votos e pagai-os ao senhor, vosso Deus” (Salmos 76.11). Como todas as demais coisas valiosas, podemos abusar disso e torná-la uma negociação presunçosa com o Todo-Poderoso. Mas não deve ser assim.

Podemos examinar nosso próprio coração, reconhecer a fraqueza da carne e dizer ao Senhor: “Sei que, entregue a mim mesmo, farei uma bagunça de minha vida. Não creio que tenho, em mim mesmo, a capacidade de cumprir as promessas e votos que faço ao Senhor. Agradeço-Te pela promessa bíblica de que Tu encherás meu coração de temor, para que eu não Te abandone (Jeremias 32.40), e de que Tu realizarás em mim o que é agradável diante de Ti (Hebreus 13.21). Creio que um dos instrumentos mais simples que estabelecestes para guardar-me de pecar é o fazer votos. Por favor, mostra-me quando isso é conveniente e dá-me graça para eu cumprir o que prometo”.

Em seguida, apresento cinco perigos do computador e cinco resoluções (ou votos) que todos devemos fazer.

1. Perigo: a armadilha da curiosidade constante

O computador pessoal oferece intermináveis possibilidades de descobertas. Até o ambiente básico de um sistema operacional pode consumir horas, dias e semanas de digitação e investigação curiosa. Sistema de cores, protetores de tela, atalhos, ícones, configurações, gerenciamento de arquivos, calculadora, relógio, calendário. Além disso, existem os inúmeros softwares que consomem semanas de nosso tempo, enquanto nos seduzem a examinar sua complexidade. Tudo isso é bastante enganador, dando-nos a ilusão de poder e eficiência, mas deixando-nos com o sentimento de vazio e nervosismo, ao final do dia.

Resolução: limitarei estritamente meu tempo de experiência no computador e me dedicarei mais à verdade do que à técnica.

2. Perigo: o mundo vazio da (ir)realidade virtual

Quão triste é ver pessoas inteligentes e criativas desperdiçando horas e dias de sua vida criando cidades, exércitos e aventuras que não têm nenhuma conexão com a realidade. Temos uma vida para viver. Todos os nossos poderes nos foram dados pelo Deus real, a fim de serem usados no mundo real, que nos leva ao céu real ou ao inferno real.

Resolução: gastarei minha energia construtiva e criativa não na irrealidade da “realidade virtual”, e sim na realidade do mundo real.

3. Perigo: relações “pessoais” com meu computador

Diferentemente de qualquer outra invenção, o computador pessoal é quase semelhante a uma pessoa. Você joga contra ele. Há programas que conversarão com você sobre a sua personalidade. O computador falará com você; sempre estará à sua disposição. É mais esperto do que seu cachorro. O grande perigo é que nos sentimos realmente à vontade com essa “pessoa” eletrônica e administrável e, pouco a pouco, nos afastamos dos relacionamentos imprevisíveis, frustrantes e, às vezes, dolorosos com pessoas humanas.

Resolução: não substituirei o risco dos relacionamentos pessoais pela segurança eletrônica e impessoal.

4. Perigo: o risco da paixão secreta

Casos sexuais começam em momentos de privacidade, quando as pessoas estendem a conversa e compartilham sua alma. Isso pode acontecer na absoluta reclusão de sua correspondência eletrônica particular. Pode ser imediato e “ativo” ou demorado e “recordado”. Você pode imaginar que “isso não é nada” — até que ele ou ela aparece em sua cidade. Isso já aconteceu tantas vezes.

Resolução: não cultivarei um relacionamento pessoal com alguém do sexo oposto, além de minha esposa. Se eu sou solteiro, não cultivarei esse relacionamento com a esposa de outrem.

5. Perigo: a pornografia eletrônica

Mais insidiosa do que os vídeos censurados como impróprios para menores de 18 anos, podemos não somente assistir, mas também nos unirmos à perversidade na privacidade de nosso escritório. A pornografia interativa lhe permitirá “praticá-la” ou levá-los a “praticá-la” com o seu mouse. Nunca a vi. Nem jamais tive essa intenção. A pornografia eletrônica mata a alma. Afasta-nos de Deus. Despersonaliza as pessoas. Abafa a oração. Ignora a Bíblia. Barateia a alma. Destrói o poder espiritual. Corrompe tudo.

Resolução: nunca abrirei qualquer programa para obter estímulo sexual; não comprarei, nem descarregarei ao meu computador qualquer material pornográfico.

Computadores, a Internet e o e-mail são dons notáveis de Deus. Sim. Mas, são também ameaças aos nossos compromissos, nossos corações e nossas famílias — assim como o são o telefone, o rádio, a televisão e os inúmeros jogos eletrônicos. Todos os dons de Deus podem ser transformados em ídolos e armas de rebelião contra o Doador. Mas não deve ser assim.

Em vez disso, devemos perguntar como o salmista: “Que darei ao senhor por todos os seus benefícios para comigo?” (Salmos 116.12) E devemos responder, como ele o fez: “Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do senhor. Cumprirei os meus votos ao senhor, na presença de todo o seu povo” (vv. 13-14).

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...