24 junho 2012

Perguntas sobre as lições do Segundo Trimestre

Queridas alunas,
A paz do Senhor!

Abaixo segue uma compilação das perguntas dos questionários de cada uma das lições do Segundo Trimestre. Acho que pode ser útil pra vocês no preparo para o Teste Bíblico desta tarde. Confiram:



QUESTIONARIO SOBRE O SEGUNDO TRIMESTRE
Lição 1
O que é o Apocalipse?
R – Quanto ao conteúdo, o Apocalipse é revelação. Quanto à mensagem, é profecia.

Quem o escreveu?
R – João, o apóstolo, filho de Zebedeu.

Quando e em que lugar foi escrito?
R – Entre 90 e 92 d.C., na ilha de Patmos.

Cite os objetivos do Apocalipse:
R – Corrigir distorções doutrinárias, consolar os santos perseguidos, mostrar aos santos o que haveria de acontecer nos últimos dias e alertá-los da urgência da vinda do Senhor.

Lição 2
Por que a encarnação de Cristo é o grande mistério da piedade?
R – Fazendo-se Filho do homem, o Filho de Deus manifestou plenamente o amor do Pai, e assim foi-nos revelada a redenção.

Qual a importância da encarnação de Cristo?
R – Foi importante para consumar o plano da salvação que, elaborado na eternidade, foi concretizado na plenitude dos tempos.

Por que a nossa fé seria vã se Cristo não tivesse ressuscitado?
R – porque a ressurreição estaria baseada numa mitologia criada pelos discípulos e não como um fato histórico. Então, estaríamos perdidos em pecado.

Segundo a lição, quando de fato teve início a glorificação de nosso Senhor?
R – Na sua ressurreição.

Descreva, com suas palavras, o Cristo glorificado conforme visto por João na ilha de Patmos.
R – (pessoal)

 Lição 3
Qual o problema enfrentado pela igreja em Efeso?
R – Não se lembrar do primeiro amor.

O que é o primeiro amor?
R – É a alegria da salvação. Uma alegria que nos impulsiona a declarar toda nossa afeição a Deus.

O que acontece quando perdemos o primeiro amor?
R – A queda espiritual.

Quais as recomendações que o Senhor Jesus fez à igreja em Efeso?
R – Lembrar-se de onde caiu, arrepender-se e voltar às primeiras obras.

Como devemos aguardar a vinda de Cristo?
R – (resposta pessoal)

Lição 4
Onde ficava a igreja em Esmirna?
R – Na cidade de Esmirna, localizada na região sudoeste da Ásia Menor.

Qual a natureza em Esmirna?
R – Confessante e mártir.

Como Senhor Jesus apresentou-se a Esmirna?
R – Como a própria eternidade: “Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu” (Ap 2.8).

Como Esmirna enfrentava as perseguições?
R – Refugiando-se na paz que excede a todo entendimento (Fp 4.7)

Que tipos de perseguição enfrentamos hoje?
R – Ataques de falsos mestres e doutores com heresias e modismos que fazem dos santos um grande comércio religioso.

Lição 5
Qual era a situação espiritual da igreja em Pérgamo?
R – Uma igreja casada com o mundo e que já se havia acomodado a duas ardilosas heresias.

O que representa a espada do Espírito?
R – A Bíblia Sagrada.

Quem foi Antipas, de acordo com a lição?
R – fiel testemunha. Mui provavelmente, havia precedido o destinatário da carta no pastorado de Pérgamo. E pelo que depreendemos das palavras do Senhor, o fiel Antipas, cujo nome em grego significa “contra todos”, levantara-se para combater os apóstatas.

O que era a doutrina de Balaão?
R – Ensino pseudobíblico que, torcendo as Escrituras através de artifícios teológicos e hermenêuticos, corrompia a graça de Deus , apresentando aos santos uma teologia permissiva e eticamente tolerante.

Como devemos portar-nos diante de uma sociedade pagã e permissiva?
R – (resposta pessoal).

Lição 6
Provavelmente, segundo a lição, através de quem o Evangelho chegou a Tiatira?
R – Provavelmente através de Lídia, que fora evangelizada por Paulo em Filipos.

De acordo com a lição, implicitamente, como Jesus declara-se a Tiatira?
R – O cabeça da igreja.

Por que Tiatira notabilizou-se no serviço a Cristo em favor dos santos?
R – Porque evangelizava, socorria os mais necessitados e trabalhava na expansão do reino de Deus.

Por que o anjo da igreja de Tiatira foi reprovado por Cristo?
R – Por tolerar uma mulher que, dizendo-se profetisa, ensinava o caminho da idolatria e prostituição aos fiéis.

Lição 7
Segundo a lição, quem fundou a igreja em Sardes?
R – Provavelmente foi o apóstolo Paulo.

Embora parecesse avivada, como como vivia a igreja de Sardes?
R – Sardes vivia de aparência, ela já estava morta espiritualmente.

Quem pode vivificar uma igreja morta?
R – Somente o Espírito Santo pode vivificar uma igreja morta.

Segundo a lição, qual foi a primeira doença  a atingir Sardes?
R – Perda de memória espiritual.

Lição 8
Como a igreja de Filadélfia passou para a história?
R – Como a igreja do amor fraternal.

Segundo a lição, qual é um dos principais atributos de Cristo?
R – A santidade.

Como Filadélfia sabia tirar força da fraqueza?
R – Pela fé em Jesus Cristo.

O que Jesus alertou em sua carta à igreja em Filadélfia?
R – “Eis que venho sem demora” (Ap 3.11).

 Lição 9
Como o Senhor se apresenta à igreja em Laodiceia?
R – Como o “Amém”, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.

De acordo com a lição, o que é uma igreja verdadeiramente rica?
R – É aquela que consagra ao Senhor preciosas almas.

O que caracterizava a mornidão espiritual de Laodiceia?
R – A igreja em Laodiceia fez-se indiferente a Deus e à Sua Palavra.

Se Adão logo após a queda percebeu-se nu, como o pastor de Laodiceia julgava-se?
R – Bem vestido e ornado.

Segundo a lição, como podemos encontrar o “colírio” recomendado pelo Senhor?
R – Nas Sagradas Escrituras.

Lição 10
Qual a definição etimológica da palavra “anticristo”?
R – De origem grega, a palavra “anticristo” significa aquele que se levanta contra Cristo.

Defina teologicamente a palavra “anticristo”.
R – O anticristo é o representante máximo de satanás. É a sua mais perfeita representação (1 Jo 2.18).

De acordo com Ap 11.8, quais são os cognomes de Jerusalém?
R – Sodoma e Egito (Ap 11.8).

De acordo com a lição, como o Dragão é identificado no Apocalipse?
R – O dragão é identificado como a antiga serpente (Ap 12.9) e também é conhecido como o diabo ou satanás.

Quem destruirá o império do anticristo?
R – Jesus Cristo.

Lição 11
O que a Escritura testifica de si mesma?
R – A perenidade da Palavra de Deus.

O Espírito Santo estará na terra durante a grande tribulação?
R – Sim. O Espírito Santo agirá na terra durante a tribulação, convencendo as pessoas de seus pecados, convertendo-as a Cristo e dando-lhes poder (Ap 7.9,14; 11.1-11; 14.6,7).

Por que os mártires serão degolados no governo do anticristo?
R – Por causa de suas posturas confessante e testemunhal acerca de Jesus.

Quem serão as duas testemunhas do Apocalipse?
R – A Bíblia não o diz. Por isso não podemos especular.

O que é o evangelho eterno?
R – É o evangelho que pregamos, e que às vezes é chamado “evangelho do reino” (Mt 24.14).

Lição 12
O que é o Juízo Final?
R – É o julgamento que o Senhor Deus conduzirá no final dos tempos, para retribuir a cada um consoante às suas obras (2 Tm 4.1; Ap 20.12).

Quais os três personagens que serão julgados antes da instauração do Juízo Final?
R – A Besta, o Falso Profeta e o Dragão.

Segundo a lição, qual será o símbolo do Juízo Final?
R – O trono branco.

O julgamento final será individual ou coletivo? Explique.
R – Individualmente. Cada um será tratado individual e personalizadamente. Diz o texto sagrado: “E foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13).

Quais foram os dois grandes castigos que recaíram sobre os filhos de Adão?
R – A experiência física terminal e a penalidade eterna.

Lição 13
Por que a Jerusalém celeste é mais sublime que os céus?
R – Porque os céus são insuficientes para receber a noiva do Cordeiro. Por isso, Deus formará um novo céu, quando consumar a atual criação.

Como o apóstolo descreve a cidade divina?
R – “Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Gl 4.26).

Quem é o construtor da Nova Jerusalém?
R – Deus, o Todo-Poderoso.

Explique, de acordo com a lição, a realidade da Jerusalém celeste.
R – Ela é real e foi descrita detalhadamente por João no cap. 21 de Apocalipse.

Na Jerusalém celeste, será possível reconhecer uns aos outros? Explique.
R – Sim, lá conhecermos os patriarcas, profetas e apóstolos. E não deixaremos de reconhecer nossos irmãos, parentes e amigos que morreram na esperança da vida eterna. O rico reconheceu a Lázaro no paraíso (Lc 16.23) e o Senhor transfigurado foi igualmente reconhecido pelos discípulos (Mt 17.1-4).

21 junho 2012

TEXTOS ÁUREOS DO TRIMESTRE

Queridas alunas:

Segue abaixo a lista dos versículos que serviram como textos áureos do trimestre que se finda. Vale lembrar que estes versículos são destacados para que sejam memorizados pelos alunos.
Vamos ver se alguém se habilita? Quem atingir a meta (memorizar todos) não se arrependerá!!

Lição  1:
"Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo" (Ap 1.3).

Lição 2:
"Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno" (Ap 1.17,18).

Lição 3:
"Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres" (Ap 2.5).

Lição 4:
"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Ap 2.10c).

Lição 5:
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo" (1 Jo 2.15,16).

Lição 6:
"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?" (2 Co 6.14,15).

Lição 7:
"Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" (Ef 5.14).

Lição 8:
"Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele" (1 Jo 2.5).

Lição 9:
"Mas buscai primeiramente o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33).

Lição 10:
"Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora" (1 Jo 2.18).

Lição 11:
"[...] Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Ap 14.7).

Lição 12:
"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte" (Ap 21.8).

Lição 13:
"Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2 Pe 3.13).

Um abraço a todas e até domingo, se Deus permitir!

Cristhiane Alves

Atenção: TESTE BIBLICO SOBRE O TRIMESTRE!

A paz do Senhor, meninas!

Estou passando por aqui para lembrar-lhes do Teste Bíblico sobre as lições do trimestre, que acontecerá no próximo domingo, dia 24 de junho, no período da tarde.
Aproveitem estes três dias que ainda restam e recapitulem as treze lições sobre as cartas às sete igrejas da Ásia. Foram assuntos importantíssimos que certamente ficaram marcados em nossos corações, que valem a pena passarem por esta atividade avaliativa.
Como disse a vocês no domingo passado, ser desafiado quanto ao que sabemos sobre a Palavra de Deus é sempre muito bom, pois nos mostra o quanto ainda temos que aprender.
Esperamos que haja uma significativa participação das meninas de nossa classe. Não faltem no domingo de manhã, pois pretendemos fazer uma revisão de todo o assunto.
Um abração!

Cristhiane Alves

15 junho 2012

Queridas alunas,

Estamos chegando ao final deste semestre, no qual estudamos o oportuno tema da mensagem final de Cristo à Igreja, por meio das sete cartas do Apocalipse.
Neste domingo (17/06) a lição abordará o juízo final, uma das doutrinas fundamentais das Escrituras.
Contamos com sua presença! Leia sua lição, chegue cedo e vamos meditar nesse assunto tão importante  da nossa fé.
Abaixo segue o link do estudo elaborado pela nossa Superintendência das EBDs (vale a pena conferir):

http://www.redebrasildecomunicacao.com.br/licoes-biblicas/index/cod/214

Um abraço a todas e até domingo, se Deus permitir!

Cristhiane e Adna

DEUS E O DESTINO DO HOMEM

Dave Hunt


Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90.2).

Eternidade. O que significa essa palavra e por que motivo alguém deveria aceitar esse conceito, principalmente no que se refere ao destino do homem? Sabemos por experiência própria, e através da observação da natureza, que as coisas materiais se deterioram. A Segunda Lei da Termodinâmica nos diz que todo o universo está se desgastando, como um relógio que está perdendo a corda, e não vai durar para sempre. Portanto, é óbvio que ele teve um princípio, exatamente como diz a Bíblia.
Sabemos que o Sol não esteve sempre no céu, ou já teria consumido completamente todo o seu combustível. O mesmo vale para todas as outras estrelas. Fica claro, então, que houve uma época em que este universo não existia; nada existia, nem mesmo a energia da qual o universo parece ser constituído.
Por que o universo não poderia ter sua origem em alguma misteriosa energia cósmica que sempre existiu, sem ter tido um começo? Por causa da Segunda Lei da Termodinâmica, a lei da entropia. A energia não poderia ter existido desde sempre, desenvolvendo-se rumo a um “Big Bang” (“Grande Explosão”) que teria criado as estrelas e os planetas. Ela teria sofrido entropia antes de “explodir” – e explosões não criam ordem. Se o universo tivesse existido para sempre, agora tudo deveria ter a mesma temperatura: o calor sempre é transmitido para algo mais frio.
Além disso, a energia não tem nem intelecto, nem qualidades pessoais para fazer surgir a incrível complexidade da vida e para criar seres com personalidade própria. Inteligência e personalidade são imateriais e não poderiam ter sido geradas posteriormente a partir da energia ou da matéria e, portanto, devem tê-la precedido.
Não alguma força, mas um Ser pessoal de inteligência infinita e sem começo deve ter criado o universo. Não se trata da “causa original” da filosofia ou dos “deuses” do paganismo, que mudam, seguem seus caprichos e competem entre si. O Criador somente pode ser o “Eu Sou” que revelou a Si mesmo a Moisés na sarça ardente (Êxodo 3.14), o Auto-Existente sem começo e sem fim, de quem a Bíblia diz: “de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90.2).
Tudo que podemos ver – seja a olho nu, com um telescópio ou através de um microscópio eletrônico – veio do nada.
É óbvio que o intelecto e a personalidade são inteiramente diferentes da matéria e não são a substância constitutiva dela. Portanto, o universo não faz parte de Deus e nem é uma extensão dEle. Isso significa que tudo que podemos ver – seja a olho nu, com um telescópio ou através de um microscópio eletrônico – veio do nada. Isso é impossível, mas somos levados a essa conclusão pela própria lógica. Contudo, imaginar que a vida e a inteligência brotaram espontaneamente, por sua própria iniciativa e poder, do espaço morto e vazio, seria algo totalmente irracional. Portanto, alguma coisa diferente do universo e de seus componentes deve ter existido sempre.
Não alguma coisa, mas Alguém, sem início nem fim. Por que Alguém? Porque o universo, desde a estrutura atômica até uma célula humana, exibe uma ordem e uma complexidade tão extraordinárias que só uma inteligência infinita poderia ter planejado e executado – e nenhuma coisa, ou força, ou “poder superior” tem a capacidade de pensar, planejar e organizar. Além disso, a espécie humana é composta de personalidades individuais que têm a capacidade de conceber idéias conceituais, expressá-las em palavras ou desenhos e transformá-las em intrincadas estruturas que não existem na natureza. Os seres humanos também têm a capacidade de sentir amor e ódio, alegria e tristeza, perceber a justiça e a injustiça, e raciocinar sobre sua própria existência e destino.
Só uma Pessoa infinita poderia criar pessoas. Portanto, as evidências e a lógica nos levam a concluir que este universo só poderia ter começado a existir sob o comando de Alguém que não teve começo; Alguém que sempre existiu e que possui o gênio e o poder infinitos para trazer à existência todas as coisas e todos os seres, a partir do nada. Certamente não foi pela superstição corrente no Egito em seus dias, mas por revelação divina que Moisés declarou: “Antes que [...] se formassem a terra e o mundo [...] de eternidade a eternidade, tu és Deus [...] mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi, e como a vigília da noite” (Salmo 90.2,4).
Este não é o deus do paganismo, das religiões indígenas, ou de qualquer uma das grandes religiões do mundo, tais como o budismo (pouquíssimos budistas acreditam em Deus), o hinduísmo, o islamismo e muitas outras, mas sim o Deus da Bíblia que, do modo como é descrito nas Escrituras, qualifica-se de forma única e singular para ser o Criador de todas as coisas. Não consideramos o cristianismo como sendo uma das religiões do mundo, mas sim como algo inteiramente distinto de todas elas.
No princípio, criou Deus os céus e a terra.
A Bíblia jamais tenta provar a existência de Deus. Ela simplesmente a toma como um fato. Ela também não tenta explicar o que está além da nossa capacidade de compreensão. A Escritura simplesmente declara, no primeiro versículo: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1). Em gratidão ao Deus que o criou, o rei Davi afirmou: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obrassão admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmo 139.14).
A ciência não foi, nem jamais será capaz de verificar, refutar ou aperfeiçoar essa declaração. Não podemos compreendê-la, mas devemos aceitá-la pela fé. Aqui temos um exemplo do que é a fé: um passo que nada tem de irracional, mas sim uma trajetória racional que pondera as evidências e segue a lógica até o ponto em que a razão consegue alcançar, e depois dá mais um passo além da razão, mas sempre na direção e no sentido que as evidências e a razão indicaram.
A Bíblia expressa esse princípio da seguinte forma: “Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hebreus 11.3). Alguns autores já disseram que essa foi a primeira formulação da teoria atômica. Não, isso não é teoria; é a afirmação de um fato nas palavras do próprio Deus. No entanto, temos de ter o cuidado de não ler nesse versículo mais do que ele realmente diz. Ele não diz que tudo foi formado de algo invisível. Ele não diz, igualmente, que o universo foi formado de alguma coisa.
O que Hebreus 11.3 nos diz é que o universo visível não foi feito de algo visível, pois isso implicaria dizer que alguma coisa visível sempre existiu e que o universo foi simplesmente fabricado com os materiais disponíveis. Mas ele não poderia ter sido criado dessa forma, porque não existe nada visível que seja eterno. Na verdade, o universo foi criado pela Palavra de Deus: “Disse Deus: Haja [...]” (Gênesis 1.3,6,9, e outros), e tudo que é visível passou a existir em obediência à Sua Palavra. Essa mesma Palavra que criou e sustenta todas as coisas falará novamente, e tudo que é visível na velha criação se dissolverá e tornará ao nada: “Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (2 Pedro 3.7).
Muito antes da formulação da Segunda Lei da Termodinâmica, Jesus afirmou muito claramente: “Passará o céu e a terra” (Mateus 24.35). Entretanto, o universo não está destinado, simplesmente, a se desgastar devido à passagem de incontáveis bilhões de anos. Sob a inspiração do Espírito Santo, Pedro explicou que toda a vida existente na face da terra será sumariamente eliminada e o universo inteiro será destruído por Deus como castigo pela rebelião do homem e de Satanás. Em seu lugar, será criado um novo universo:“[No] Dia do Juízo [...] os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas [...] os céus, incendiados, serão desfeitos [...] Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3.7-13).
A palavra “céus” é usada de duas formas na Escritura: significando tudo o que há de físico no espaço dimensional exterior à terra, e referindo-se à habitação imaterial de Deus, que Jesus indicou quando disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (João 14.2). Um significado refere-se a algo visível e temporal, enquanto o outro fala de algo invisível e eterno. Este universo visível e temporário não é tudo o que existe. Há uma outra dimensão de existência que não é física nem visível – e que não se desgasta nem envelhece com a passagem do tempo, não pode ser destruída e jamais deixará de existir. 

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