16 março 2012

Os Perigos da Irrealidade do Computador

Cinco resoluções

Há apoio bíblico para as resoluções pessoais? Algo bem próximo disso é o conceito de fazer e cumprir votos. “Fazei votos e pagai-os ao senhor, vosso Deus” (Salmos 76.11). Como todas as demais coisas valiosas, podemos abusar disso e torná-la uma negociação presunçosa com o Todo-Poderoso. Mas não deve ser assim.

Podemos examinar nosso próprio coração, reconhecer a fraqueza da carne e dizer ao Senhor: “Sei que, entregue a mim mesmo, farei uma bagunça de minha vida. Não creio que tenho, em mim mesmo, a capacidade de cumprir as promessas e votos que faço ao Senhor. Agradeço-Te pela promessa bíblica de que Tu encherás meu coração de temor, para que eu não Te abandone (Jeremias 32.40), e de que Tu realizarás em mim o que é agradável diante de Ti (Hebreus 13.21). Creio que um dos instrumentos mais simples que estabelecestes para guardar-me de pecar é o fazer votos. Por favor, mostra-me quando isso é conveniente e dá-me graça para eu cumprir o que prometo”.

Em seguida, apresento cinco perigos do computador e cinco resoluções (ou votos) que todos devemos fazer.

1. Perigo: a armadilha da curiosidade constante

O computador pessoal oferece intermináveis possibilidades de descobertas. Até o ambiente básico de um sistema operacional pode consumir horas, dias e semanas de digitação e investigação curiosa. Sistema de cores, protetores de tela, atalhos, ícones, configurações, gerenciamento de arquivos, calculadora, relógio, calendário. Além disso, existem os inúmeros softwares que consomem semanas de nosso tempo, enquanto nos seduzem a examinar sua complexidade. Tudo isso é bastante enganador, dando-nos a ilusão de poder e eficiência, mas deixando-nos com o sentimento de vazio e nervosismo, ao final do dia.

Resolução: limitarei estritamente meu tempo de experiência no computador e me dedicarei mais à verdade do que à técnica.

2. Perigo: o mundo vazio da (ir)realidade virtual

Quão triste é ver pessoas inteligentes e criativas desperdiçando horas e dias de sua vida criando cidades, exércitos e aventuras que não têm nenhuma conexão com a realidade. Temos uma vida para viver. Todos os nossos poderes nos foram dados pelo Deus real, a fim de serem usados no mundo real, que nos leva ao céu real ou ao inferno real.

Resolução: gastarei minha energia construtiva e criativa não na irrealidade da “realidade virtual”, e sim na realidade do mundo real.

3. Perigo: relações “pessoais” com meu computador

Diferentemente de qualquer outra invenção, o computador pessoal é quase semelhante a uma pessoa. Você joga contra ele. Há programas que conversarão com você sobre a sua personalidade. O computador falará com você; sempre estará à sua disposição. É mais esperto do que seu cachorro. O grande perigo é que nos sentimos realmente à vontade com essa “pessoa” eletrônica e administrável e, pouco a pouco, nos afastamos dos relacionamentos imprevisíveis, frustrantes e, às vezes, dolorosos com pessoas humanas.

Resolução: não substituirei o risco dos relacionamentos pessoais pela segurança eletrônica e impessoal.

4. Perigo: o risco da paixão secreta

Casos sexuais começam em momentos de privacidade, quando as pessoas estendem a conversa e compartilham sua alma. Isso pode acontecer na absoluta reclusão de sua correspondência eletrônica particular. Pode ser imediato e “ativo” ou demorado e “recordado”. Você pode imaginar que “isso não é nada” — até que ele ou ela aparece em sua cidade. Isso já aconteceu tantas vezes.

Resolução: não cultivarei um relacionamento pessoal com alguém do sexo oposto, além de minha esposa. Se eu sou solteiro, não cultivarei esse relacionamento com a esposa de outrem.

5. Perigo: a pornografia eletrônica

Mais insidiosa do que os vídeos censurados como impróprios para menores de 18 anos, podemos não somente assistir, mas também nos unirmos à perversidade na privacidade de nosso escritório. A pornografia interativa lhe permitirá “praticá-la” ou levá-los a “praticá-la” com o seu mouse. Nunca a vi. Nem jamais tive essa intenção. A pornografia eletrônica mata a alma. Afasta-nos de Deus. Despersonaliza as pessoas. Abafa a oração. Ignora a Bíblia. Barateia a alma. Destrói o poder espiritual. Corrompe tudo.

Resolução: nunca abrirei qualquer programa para obter estímulo sexual; não comprarei, nem descarregarei ao meu computador qualquer material pornográfico.

Computadores, a Internet e o e-mail são dons notáveis de Deus. Sim. Mas, são também ameaças aos nossos compromissos, nossos corações e nossas famílias — assim como o são o telefone, o rádio, a televisão e os inúmeros jogos eletrônicos. Todos os dons de Deus podem ser transformados em ídolos e armas de rebelião contra o Doador. Mas não deve ser assim.

Em vez disso, devemos perguntar como o salmista: “Que darei ao senhor por todos os seus benefícios para comigo?” (Salmos 116.12) E devemos responder, como ele o fez: “Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do senhor. Cumprirei os meus votos ao senhor, na presença de todo o seu povo” (vv. 13-14).

Pare e pense


 Que diferença faz se Deus existe?
William Lane Craig 

As pessoas ocidentais por viverem em contextos de origem cristã não conseguem perceber a importância da existência de Deus. Então, devemos mostrar as implicações da existência de Deus para pessoas descrentes. Na Rússia está havendo um crescimento do cristianismo devido `a “prova do contrário”, pois o povo viu que o marxismo por tantos anos não deu certo.
Filósofos existencialistas como Sartre analisaram que de fato a inexistência de Deus torna a vida sem sentido. Apesar disso não ser uma prova em favor da existência de Deus, isso mostra a importância da pergunta. Ninguém que conhece as implicações do ateísmo pode ignorar a pergunta “que diferença faz se Deus existe”, pois sem Deus a vida humana é absurda: a vida não tem sentido, valor ou propósitos superiores e definitivos.
1.Sentido: significado (porque algo importa)
2.Valor: bem ou mal (certo ou errado)
3.Propósito: alvo (razão de algo existir)
Minha defesa é que se Deus não existe, então tais coisas não existem, além de em nossas próprias cabeças. Não estou dizendo que ateus são imorais ou não tem alvos, mas que segundo o ateísmo todas as coisas são somente ilusões subjetivas.
Consideremos a questão da imortalidade. Se Deus não existir tanto o homem quanto o universo estão fadados à morte, ao “não ser”. Conforme diz o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre: “Uma vez perdida a eternidade, não faz muita diferença se isso demorar muitas horas ou muitos anos”. A consequência disso é que a vida se torna absurda:
1) Sem sentido final: se toda pessoa deixa de existir quando morre, qual a diferença final faz nossa vida. Certamente, podemos ter influência relativa, mas nenhuma importância absoluta. Em última análise, não faz diferença e a humanidade não tem nenhuma diferença de um bando de mosquitos. Mas mesmo tendo imortalidade, não é só disso que o homem precisa para ter sentido. O homem precisa de imortalidade e de Deus e se Deus não existe, o homem não tem nenhum dos dois.
2) Sem valor: sem imortalidade e se tanto o bom quanto o mal tem o mesmo fim, então não existe razão para sermos morais. “Não pode haver virtude sem imortalidade” (Dostoievski). Dizer que a moralidade flui de interesses comuns (uma mão lava outra) é uma resposta simplista que ignora que os interesses de algumas pessoas vão diretamente contra o de outras. Sem imortalidade não há nenhum razão objetiva para moralidade. E se Deus não existe, não há um padrão objetivo de moralidade, tornando-se só uma construção do gosto pessoal, da evolução ou da sociedade.
3) Sem propósito: se tudo está fadado à morte, então não há nenhum propósito na vida ou no universo.  Se Deus não existe, a vaidade descrita em Eclesiastes é verdade: “Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade” (Eclesiastes 3:19). Se a vida acaba com a morte não temos um propósito final com a vida. E, além disso, mesmo com a imortalidade, mas sem Deus, o homem continuaria a sendo um mero acidente cósmico, um produto casual de matéria, tempo e chance, sem razão nenhuma de existência. Se Deus não existe você não passa de um aborto da natureza, lançados sem propósitos para viverem uma vida sem propósito.
Se Deus não existe, então tudo o que temos é o desespero. Como Schaeffer diz: “Se Deus está morto, então o homem também o está”. O filósofo ateu Bertrand Russell, por exemplo, sugeriu que devemos construir nossas vidas “sob o firme fundamento do desespero incessante”.  A vida consistente com o ateísmo é uma vida infeliz. Toda felicidade de um ateu é uma inconsistência. Nietzsche, filósofo existencialismo, em uma história previu as consequências do ateísmo:
Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se a gritar incessantemente: “Procuro Deus! Procuro Deus!”? – E como lá se encontrassem muitos daqueles que não criam em Deus, ele despertou com isso uma grande gargalhada. Então ele está perdido? Perguntou um deles. Ele se perdeu como uma criança? Disse um outro. Está se escondendo? Ele tem medo de nós? Embarcou num navio? Emigrou? – gritavam e riam uns para os outros. O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. “Para onde foi Deus?”, gritou ele, “já lhes direi! Nós os matamos – vocês e eu. Somos todos seus assassinos! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda ‘em cima’ e ‘embaixo’? Não vagamos como que através de um nada infinito? Não sentimos na pele o sopro do vácuo? Não se tornou ele mais frio? Não anoitece eternamente? Não temos que acender lanternas de manhã? Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? – também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! E nós o matamos! Como nos consolar, a nós, assassinos entre os assassinos? O mais forte e sagrado que o mundo até então possuíra sangrou inteiro sob os nossos punhais – quem nos limpará esse sangue? Com que água poderíamos nos lavar? Que ritos expiatórios, que jogos sagrados teremos de inventar? A grandeza desse ato não é demasiado grande para nós? Não deveríamos nós mesmos nos tornar deuses, para ao menos parecer dignos dele? Nunca houve ato maior – e quem vier depois de nós pertencerá , por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então!” Nesse momento silenciou o homem louco, e novamente olhou para seus ouvintes: também eles ficaram em silêncio, olhando espantados para ele. “Eu venho cedo demais”, disse então, “não é ainda meu tempo. Esse acontecimento enorme está a caminho, ainda anda: não chegou ainda aos ouvidos dos homens. O corisco e o trovão precisam de tempo, a luz das estrelas precisa de tempo, os atos, mesmo depois de feitos, precisam de tempo para serem vistos e ouvidos. Esse ato ainda lhes é mais distante que a mais longínqua constelação – e no entanto eles cometeram! – Conta-se também no mesmo dia o homem louco irrompeu em várias igrejas , e em cada uma entoou o seu Réquiem aeternaum deo. Levado para fora e interrogado, limitava-se a responder: “O que são ainda essas igrejas, se não os mausoléus e túmulos de Deus?”(Nietzsche, A Gaia ciência, fragmento 125).
A cosmovisão cristã fornece tanto a existência de Deus, quanto a imortalidade, necessárias para uma vida significativa e objetivamente feliz. Então, se só tivéssemos isso, parece muito mais razoável escolher o cristianismo. Conforme a aposta de Pascal: “quem apostar na existência de Deus, se ganhar, é evidente que tudo ganha, mas caso perca, nada perde. Trata-se de um jogo em que se arrisca o finito para ganhar o infinito”.
Você consegue ver agora a importância da pergunta “Que diferença faz se Deus existe?”? Considere-a atentamente.

Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/03/william-lane-craig-que-diferenca-faz-se-deus-existe/

04 março 2012

Relativismo Totalitário


Eguinaldo Hélio de Souza
Precisamos entender um pouco nossa civilização, que um dia foi chamada de cristã e que dia após dia torna-se um mais anticristã.
Primeiro veio a liberdade de pensamento, de expressão, de religião. Cada um podia pensar o que quisesse, dizer o que bem entendesse, crer em qualquer coisa. E assim nosso mundo tornou-se um multiverso, com centenas de ideias e crenças diferentes e distintas. Nenhum problema. Até aqui, tudo bem.
De repente, alguém disse que o pensamento e as crenças do outro estavam errados e que suas palavras também estavam errados. Então surgiu alguns e começaram a dizer que nada estava errado porque tudo era relativo. Não havia preto ou branco, só cinza. Bem ou mal dependia do conceito de cada um. Também não havia nenhuma certeza em religião alguma. Todas estavam certas.
Parecia uma boa saída para que religiões e opiniões diferentes pudessem caminhar juntas sem se chocarem. Todo mundo estava certo, não havia verdades absolutas para serem defendidas. Sem perceber, essa filosofia, chamada relativismo, matou a verdade onde quer que ela se encontra-se. A verdade é absoluta por sua própria natureza. É como a esfericidade do globo ou a redondeza do círculo. Se tirarmos o absoluto da verdade não existe mais nada.
O cristianismo se sustenta sobre o fato da verdade absoluta. Suas afirmações são definitivas. Jesus é a Verdade com “V” maiúsculo e não uma entre tantas verdades que temos por aí. Só Nele há salvação e em nenhum outro (Atos 4.12). A Bíblia é a Palavra de Deus, onde a estrutura da realidade é devidamente representada e suas normas morais são indiscutíveis e definitivas. Os mandamentos de Deus são o fundamento absoluto do certo e o do errado.
Com o relativismo nossa sociedade pluralista foi se tornando cada dia menos cristã e agora vai se tornando cada dia mais anticristã. Os valores morais e espirituais do cristianismo, por serem absolutos, vão sendo sufocados por políticas estatais que não se ajustam a tal relativismo. Pelo menos em três áreas isso é visível

Relativismo moral

Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo! (Isaías 5.20)
O certo e o errado não possuem mais um padrão absoluto. Antes ele até poderia ser estabelecido pela maioria, mas agora as minorias também podem impor suas normas morais através de ações políticas. Basta lembrar do gayzismo, esse movimento que está tentando transformar uma prática sexual condenada universalmente no mundo e na história em uma casta privilegiada que não pode ser criticada de forma nenhuma. Uma ação que um dia foi crime hoje criminaliza quem a condena.
O mesmo podemos dizer da bruxaria. Outrora definia práticas demoníacas e condenáveis. Hoje seus praticantes a ensinam para crianças e adolescentes até com certo glamour.
O cristianismo vai sendo discriminado por condenar práticas imorais, demonstrando que existe o certo e o errado.

Relativismo cultural

“Quando entrarem na terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes dá, não procurem imitar as coisas repugnantes que as nações de lá praticam. (...) O SENHOR tem repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o SENHOR, o seu Deus, vai expulsar aquelas nações da presença de vocês (Deuteronômio 18.9, 12)
As culturas foram sacralizadas, isto é, tudo nelas se tornou intocável. Quando o cristianismo começou a singrar os mares, o canibalismo, o infanticídio e a queima de viúvas sobre os túmulos dos maridos foi abolido. Entendia-se que aqueles elementos eram errados porque eram condenados pela revelação divina na Palavra de Deus.
Se fosse hoje os europeus seriam criticados e criminalizados por se escandalizar com os sacrifícios humanos dos astecas, por exemplo. Os antropólogos condenam qualquer atividade missionária, pois, isso alteraria a cultura indígena. O infanticídio comum entre certas tribos não pode ser proibido porque é “cultural”. Todo mal é cultural. E nem todos os aspectos de uma cultura são aprovados por Deus.
O cristianismo vai aos poucos sendo marginalizado por colocar Deus acima da cultura.

Relativismo religioso

Irmãos, o desejo do meu coração e a minha oração a Deus pelos israelitas é que eles sejam salvos. Posso testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento. (Romanos 10.1, 2)
Absolutamente, só H2O forma a água. Dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Nada diferente disso será água, pelo menos não como a conhecemos naturalmente. A realidade tem uma estrutura absoluta.
Mas no trato com as coisas espirituais o relativismo quer igualar tudo. Tanto faz se uma religião prega o amor ao próximo e o sacrifício em favor dos outros, como faz o cristianismo ou se fura um boneco para destruir a vida do inimigo, como no Vodu. Todas as religiões têm o mesmo valor.
Na Inglaterra um presidiário ganhou o direito de praticar o satanismo na cadeia. É a liberdade religiosa.
Qualquer crítica que o cristianismo faça à outras religiões começa a ser considerado ofensa grava. Em alguns lugares dos EUA já não se pode falar Feliz Natal para não ofender adeptos de outras religiões. Em certos países pregar o Evangelho é proselitismo e é considerado ilegal. E não estamos falando de países muçulmanos, mas daqueles que um dia foram chamados de cristãos.
O cristianismo está sendo condenado por se declarar único caminho capaz de ligar o homem a Deus. Seu exclusivismo choca-se com o relativismo secular.
Os absolutos do cristianismo estão se chocando com o relativismo secular. E o secularismo é a filosofia oficial dos Estados. Isso significa que cada vez mais o cristianismo será tolhido pelas políticas estatais. Leis anticristãs se tornarão cada vez mais influentes. Essa é a nossa situação.
Urge uma resposta nossa. E essa resposta depende de nossa visão de cristianismo e de mundo. Deus nos ajude a tomarmos as atitudes certas.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...