08 março 2010

Dia das Mulheres: será que temos mesmo o que comemorar?

157 anos se passaram desde o episódio ocorrido na fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, e já se vão 100 anos de criação do dia chamado "Dia Internacional da Mulher". Este dia foi criado principalmente para se discutir o papel da mulher na sociedade, diminuir o preconceito e a desvalorização da mulher.

Então eu pergunto: passados 157 anos de luta das mulheres por ocupar o espaço de trabalho, ter melhores condições de vida, ser mais autônoma, dirigir o seu próprio futuro, ganhar salário igual (ou será que mais?) ao do homem e tantas outras reivindicações, será que faz sentido atualmente este dia?

Hoje, a maioria dos postos de trabalho são compostos por mulheres. Elas ganham igual ou até mais que os homens. Elas não precisam mais sujeitar-se ao homem, pois têm sua independencia. Então, o que as mulheres querem (eu não me incluo, pois não faço parte deste grupo de feministas)?

Sinceramente eu acho que a mulher perdeu muito mais que ganhou nestes últimos 157 anos. Perdeu a delicadeza, a ternura, a compostura, a feminilidade. Perdeu o prazer de ser esposa, mãe e dona de casa. A mulher de hoje sente uma forte necessidade de dar satisfação a esta sociedade corrompida e dominada por satanás. Sacrifica a educação de seus filhos para dar uma "qualidade de vida" melhor a eles trabalhando arduamente. Elas acham que roupa, sapato, boas escolas farão deles pessoas melhores, pobre mulher! É por isso que os consultórios dos "psicos" por aí estão cheios de clientes.

Os valores bíblicos para a mulher foram distorcidos. Deus nos criou para sermos companheira, adjuntora, ajudadora. De quem? Dos homens. Ache ruim quem quiser, mas Deus nos deu o homem como nossa cabeça. Ele deve dominar, trabalhar, prover, dar a segurança que precisamos. Não temos estrutura para sermos essa mulher que o mundo criou. Não há a mínima condição de sermos boas esposas, boas mães, boas donas-de-casa, boas pastoras, boas empresárias, boas funcionárias, boas estudantes... querendo ou não sacrificaremos alguma coisa.

A mulher de hoje sacrifica sua família, sua estabilidade emocional e afetiva encontradas no casamento, seus filhos, em nome de um status, de um nome na sociedade do consumismo desenfreado, dos valores morais invertidos, onde o que importa é ter dinheiro e não ter limites.

Mas será que isso nos satisfaz? Quem é a mãe (por mais que ganhe bem no seu emprego) que não sente uma dor sempre que pensa em como seus filhos estão crescendo sem a sua participação ativa, que se entristece por ter que sair de casa com os filhos dormindo e chegar em casa com os filhos ou pra dormir ou já dormindo? Será que vale a pena ganhar tanto? Quem é a mulher que lá no fundo, tem sua auto-estima abalada por ter muitos parceiros e não se sentir segura ao lado dos homens que possui, vendo-os como meros usuários do seu corpo, pouco importando com suas emoções? Ah, e qual delas não se atormenta em pensar na simples possibilidade de passar seus últimos dias aqui na terra sozinhas, sem o cuidado de alguém que lhes ame independentemente da sua aparência e dinheiro?

Pois é meninas. Não temos muito o que comemorar. Pelo contrário, precisamos lutar para que esta data torne a ser um dia comum, simplesmente o dia 8 de março. Precisamos lutar para reconquistar o nosso real espaço perdido: a presença no lar, a maternidade sem reservas, a esposa virtuosa. Venho propor uma nova revolução, só que desta vez não mais uma revolução feminista, mas a REVOLUÇÃO FEMININA. Parece ser simples: é só trocar o -st pelo -n. Mas não é.

O alvo inicial do nosso inimigo no jardim do Éden foi a mulher. E hoje continua sendo ela. Ele sabe que a mulher fora do lar é sinômino de desestrutura familiar, desmoralização masculina, deformação no caráter dos filhos, e principalmente desastre da humanidade criada por Deus. Voltemos às Sagradas Escrituras. Procuremos o nosso papel como mulher na Bíblia e não nos bancos das faculdades, nos seminários, nas ONG´s, nas leis que decepam nossa moral, dignidade e respeito pela vida. Voltemos a ser mulheres de verdade. Mulheres como Sara, que chamava seu esposo Abraão de senhor tamanho era o respeito. Mulheres como Abigail, sábia mulher que livrou seu marido da morte, mesmo sendo ele um homem iracundo. Mulheres como Evódia e Sintique, que educou Timóteo nos caminhos do Senhor. Mulheres como Maria, Dorcas e tantas outras que a Bíblia registra e as que você conhece e que são exemplo de submissão, humildade, dedicação ao próximo, dedicação ao lar, à Igreja do Senhor. Mulheres sérias, que têm compostura no falar e no vestir, mulheres que valorizam nossa categoria.

Agradeço a Deus por Ele ter me cercado de mulheres assim. Minha mãe, que é uma mulher biblicamente correta, um exemplo de mãe, dona de casa e esposa. Ela marcou minha vida com seu exemplo de abnegação pela família. Minhas avós, Carminha e Hosana, mulheres tementes a Deus. E outras mulheres como a irmã Judite, serva valorosa de Deus, minha irmã e vossa professora Cristhiane, na qual me espelho principalmente por sua dedicação aos filhos, ao marido, ao lar e à vida de piedade e santidade, e tantas outras, mas ficarei somente nestas.

Meu profundo desejo é ver cada uma de vocês crescendo para Deus e fazendo o que lhe agrada. Sendo boas filhas, submissas aos seus pais e futuramente boas esposas, mães dedicadas e excelentes donas-de-casa. Tendo isto, o resto é lucro. Não mudaremos o mundo sentadas na frente de um computador ou dirigindo grandes organizações. Nós podemos sim, mudar este mundo gerando e formando pessoas equilibradas, ajustadas emocionalmente e espiritualmente, seguidoras de Jesus, amantes de Deus.

Unam-se a mim. Vamos proclamar a nova revolução, a REVOLUÇÃO FEMININA!



Deus vos abençoe.
Em Cristo,

Adna Souza Barbosa




7 comentários:

  1. Adna,

    Parabenizo-lhe pelo texto incisivo, que vem em tempo oportuno trazer à memória os ideais feministas que subjacem à comemoração do dia internacional da mulher. Concordo com você quanto aos verdadeiros resultados desta luta feminista: têm trazido mais prejuízos que benefícios. É claro que não apoiamos a discriminação, a violência, o abuso contra mulheres, crianças ou qualquer outro ser humano, mas não podemos fechar os olhos para o desmantelamento da família promovido por esta guerra sexista.
    Nossa oração é que cada uma de nós, servas de Deus, contribuamos para a edificação dos nossos lares, com as virtudes elencadas em Provérbios 30, as quais só se encontram numa mulher que verdadeiramente teme ao Senhor.
    Agradeço-lhe as palavras carinhosas, e digo-lhe que também admiro sua determinação em ser uma boa esposa,mãe e, principalmente, filha de Deus.
    Que o Senhor nos dê da Sua graça cada dia, e que o Seu santo nome seja glorificado em cada um de nossos atos, palavras e pensamentos.
    Um grande abraço,

    Cristhiane.

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  2. Errata:
    Onde se lê Provérbios 30, leia-se Provérbios 31.

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  3. Adna e Cristhiane,
    Concordo mesmo com tudo que foi dito acima.
    Hoje em dia, as mulheres querem ser donas de si mesmas, querem mostrar que podem, que sabem de mais ou que são espertas o suficiente. No final disso tudo, terminam perdendo a sua delicadeza, o poder de combater sem dizer uma palavra.. porque hoje existem muitas mulheres que acham que tudo se resolve no "bate-boca", na ignorância.. e os princípios que Jesus nos ensinou não são bem assim.
    Então que sejamos mulheres sábias e sempre tementes ao Senhor Jesus.
    A paz pra todas!

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  4. parabéns pelo dia das mulheres...

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  5. Parabéns para todas as mulheres atrasado, mas vale!

    Paz à todos...

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Sábias palavras, Adna. Deus a abençõe...
    Só comentando um pouco... a sociedade desde os primórdios estabeleceu paradigmas do comportamento feminino... meninas: brincam de boneca dentro de casa. Meninos de carrinho, de bola, na rua!...
    Hoje com as influencias da globalização as mulheres meio que estao tentando se igualar aos homens... e esquecendo-se de grandes valores familiares. No meu ponto de vista, é uma questão de autonomia mesmo...é uma mudança de costume, e como toda ela, traz inquietações socias...
    Devemos ser diligentes, como foi dito : "Sendo boas filhas, submissas aos seus pais e futuramente boas esposas, mães dedicadas e excelentes donas-de-casa."

    Deus abençõe ricamente vocês duas, Adna e Christiane

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